No início do ano, o Palmeiras perdeu seu capitão ao ceder Barcos para o Grêmio. E o herdeiro da braçadeira também pode sair. Henrique desperta interesse de Cruzeiro e Grêmio e garante estar feliz no Verdão, sem o desejo de sair, mas a diretoria, embora negue a intenção de liberá-lo, admite a possibilidade e até parece buscar substitutos.
O clube não mostra convicção para manter o atleta. “Oficialmente, não há nenhum interesse de outras equipes pelo Henrique e a ideia é de que ele permaneça. Se pudermos mantê-lo, vamos mantê-lo. Mas qualquer jogador pode ser negociado, desde que venha uma boa proposta”, afirmou o diretor-executivo José Carlos Brunoro.
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“O Henrique me ligou ontem (quinta-feira) para dizer que quer continuar”, disse Marcos Malaquias, empresário do jogador. “Foi um parto tirá-lo do Barcelona para voltar ao Palmeiras em 2011 e ele está feliz no clube, quer cumprir seu contrato”, prosseguiu o agente.
O camisa 3 está vinculado ao Verdão até 30 de junho de 2017, e não faltam candidatos para fazê-lo romper este contrato. O Cruzeiro, publicamente, nega qualquer negociação, mas no Palmeiras há a garantia de que os mineiros já até oficializaram uma proposta que, por enquanto, ainda não agradou ao presidente Paulo Nobre e ao diretor-executivo José Carlos Brunoro.
O Grêmio também manifestou interesse, apesar de ainda não ter se posicionado oficialmente. O clube gaúcho já chegou a seduzir o jogador no início do ano passado, mas o então presidente Arnaldo Tirone atendeu ao técnico Luiz Felipe Scolari e manteve o zagueiro que se destacou na conquista da Copa do Brasil. Agora, o mesmo dinheiro que levou Barcos pode comprar Henrique.
O que deve realmente segurar o defensor é um aumento salarial. “É normal esse assédio para um jogador que se destaca e chega à Seleção Brasileira mesmo estando na Série B. É necessário saber lidar legal com isso, até porque o seu desejo é continuar no Palmeiras”, reforçou o empresário Marcos Malaquias.