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Valdir Barbosa lamenta desgaste dos atletas do Cruzeiro e reclama de calendário brasileiro

O dirigente afirmou que a equipe celeste passa por um 'desgaste físico e mental'

postado em 30/10/2014 14:38

Gazeta Press

Rodrigo Clemente/EM/D.A. Press
O gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, mostrou insatisfação em relação ao calendário do futebol brasileiro, que segundo ele, só prejudica os clubes e colabora para o desgaste dos atletas. Em entrevista ao canal ESPN Brasil, o dirigente esclareceu que o time passa por um ‘desgaste físico e mental’ e opinou sobre a maratona de jogos do Cruzeiro.

Para o gerente, a briga pelo título em duas competições, Brasileiro e Copa do Brasil, é motivo de tamanho desgaste. “O desgaste é físico e mental, tudo misturado. O calendário extrapola a racionalidade, não podemos mais admitir isso. Tomara que a CBF possa rever isso no ano que vem. Parece que ela pediu aos clubes para que apresentassem sugestões para alterar o regulamento”, comentou Valdir Barbosa. “A questão da data Fifa deve ser respeitada, não é possível prejudicar a qualidade do Brasileiro por conta dos jogos da Seleção, que são importantes também. A competição tem que parar quando a Seleção jogar”, prosseguiu.

Ao pontuar sobre os jogos futuros do Cruzeiro, após o confronto contra o Santos nesta quarta, Valdir resumiu todas as partidas como finais isoladas, diante do Criciúma e Botafogo, dentro de casa, e contra o próprio Santos, na Vila Belmiro, pelo segundo jogo da semifinal. “A preparação vem sendo feita pelos fisiologistas do clube, monitorados pelo Marcelo Oliveira. É complicado, você joga uma decisão a cada rodada. Precisamos vencer Botafogo e Criciúma em casa para que o título do Brasileiro se aproxime ainda mais. Para nós só a vitória interesse, e contra times que lutam contra o rebaixamento, o jogo é ainda mais difícil”, garantiu.

Ao tratar da outra frente, a Copa do Brasil, onde o Cruzeiro busca uma nova tríplice coroa, Barbosa fez elogios ao trio de arbitragem que apitou o jogo no Mineirão, apesar de discordar da marcação do juiz Marcelo de Lima Henrique, que viu impedimento de Júlio Batista no que seria o segundo gol da Raposa na partida, marcado por Ricardo Goulart. “Eu estava na linha do bandeira, foi uma jogada rápida, mas o Júlio não estava impedido. Agora, o erro acontece. O trio foi bem, o jogo foi corrido e eles conseguiram conduzir a partida de forma leal, sem pancadaria”, falou.

O cartola disse acreditar na possibilidade de levantar duas taças neste fim de ano, apesar das disputas acontecerem de formas diferentes. “São duas competições diferentes. Uma se decide em dois jogos, a outra em uma sequência de jogos. Estamos apertados no Brasileiro, o São Paulo está se aproximando. Temos uma distância considerável, mas não podemos dormir. O Marcelo está sabendo levar muito bem estas duas competições, estamos caminhando”, avaliou.

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