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Gilvan rebate Minas Arena após publicação de suposta dívida: "Desrespeito com o Cruzeiro"

"Por que não entraram na Justiça contra o Cruzeiro? Porque eles sabem que vão perder", questionou o presidente celeste, irritado com a administradora do estádio

postado em 18/04/2015 14:49 / atualizado em 18/04/2015 16:56

Euler Junior/EM/D.A Press
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, não poupou críticas à Minas Arena, após a divulgação de um suposto débito de R$ 5,535 milhões a receber do clube celeste. Além de contestar a dívida, o mandatário classificou como “desrespeitosa” a atitude da administradora, que divulgou esse saldo devedor em seu balanço financeiro, às vésperas do clássico contra o Atlético, neste domingo, no Mineirão, pela semifinal do Campeonato Mineiro.

“Eu acabei de conversar com um diretor da Minas Arena a respeito desse fato, que foi publicado às vésperas do clássico. Parece que tem alguém da Minas Arena que gosta de publicar notícia que possa colocar o Cruzeiro mal visto perante a opinião pública. Mas não é verdade isso”, afirmou o presidente do Cruzeiro, em entrevista à rádio Itatiaia.

Segundo a Minas Arena, o valor corresponde a gastos operacionais, como taxas de segurança, água, luz e pagamento de funcionários para dar suporte ao torcedor. A diretoria celeste deixou de efetuar o pagamento dessas taxas após a partida final da Copa Libertadores de 2013, entre Atlético e Olimpia. Na ocasião, o Galo fez um acordo mais vantajoso e usufruiu de benefícios que o clube celeste não desfrutava.

“É muito fácil entender o que aconteceu. Nós temos um contrato assinado com a Minas Arena com prazo de 25 anos. Esse contrato foi muito bem estudado e foi muito bem elaborado em todos os detalhes para que o Cruzeiro, que tem um contrato tão grande, não seja prejudicado em época nenhuma. Em julho 2013, quiseram fazer um agrado para o nosso maior adversário (Atlético), e a direção da Minas Arena permitiu que o nosso rival jogasse aqui (no Mineirão) sem pagar nenhuma despesa. Como nós, prevendo que pudesse acontecer coisas desse tipo, colocamos no contrato uma cláusula muito bem clara que se fizerem qualquer medida que venha a beneficiar qualquer outro clube, o Cruzeiro terá direito a esse mesmo benefício. Se autorizaram o nosso adversário a jogar aqui sem as despesas de operação, portanto de graça, nós passamos a ter, juridicamente, esse direito desde 2013”, afirmou Gilvan, que ainda questionou o fato de a Minas Arena não ter acionado o clube na Justiça.

“Por que não entraram na Justiça contra a gente? Porque eles sabem que vão perder. Agora, colocar isso na véspera do clássico para tentar diminuir a imagem do Cruzeiro perante a opinião pública é um absurdo”, disparou.

O presidente celeste fez questão de relembrar problemas na relação entre Cruzeiro e Minas Arena. “Como aconteceu com aquele hino que tocaram no Mineirão. Nós ganhamos o jogo em 2013, no Mineirão, que é a nossa casa, e tocaram o hino do adversário (Atlético). Então é um desrespeito o que estão fazendo com o Cruzeiro, mais um. Já levei a reclamação à Minas Arena porque é um absurdo o que estão fazendo”.

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