“É um jogador com capacidade técnica diferenciada, tem boa visão de jogo e procura dar profundidade à partida”, analisou Bento. O português ainda justificou a decisão de deixar Robinho como suplente, uma vez que o atleta sofreu edema na coxa direita logo quando chegou de empréstimo do Palmeiras, no fim do mês passado. “Escalá-lo de início poderia causar maiores dificuldades com relação à sua recuperação. Isso é fruto de um calendário muito apertado, com alto número de jogadores lesionados”.
Paulo Bento também falou sobre o lateral-esquerdo Bryan, que se destacou pelo América nas últimas temporadas e foi contratado pelo Cruzeiro no começo de maio. Conforme o comandante, o camisa 17 será escalado de acordo com a estratégia montada para superar a equipe adversária.
“Essa questão de ser lateral-esquerdo de ofício não tem muito isso. O Miño jogou sempre na posição. Já o tinha visto anteriormente atuando na posição. Agora vai depender de nossa estratégia para cada jogo e do próprio calendário, como fizemos hoje em duas posições, com a saída do Lucas e do Bruno Rodrigo para as entradas do Gino e do Leo. Sobre o Bryan, é um jogador com características muito ofensivas, mas sua utilização dependerá muito de nossa estratégia para cada jogo”.
De folga neste domingo, o Cruzeiro se reapresenta na segunda-feira, às 10h, na Toca da Raposa II, e dá início aos preparativos visando ao jogo de quarta, às 21h45, contra o Botafogo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com apenas dois pontos, a Raposa necessita da vitória para deixar a zona de rebaixamento do Brasileiro.