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Avaí abre mão de R$ 450 mil para manter jogo contra Fluminense no Estádio da Ressacada

Diretoria espera a presença de 15 mil torcedores no confronto em casa

postado em 29/07/2015 15:28 / atualizado em 29/07/2015 15:47

Divulgação/Avaí
Na contramão dos concorrentes do Campeonato Brasileiro, que têm optado por vender seus mandos de campo às empresas visando maior margem de lucro, o Avaí se negou a receber cerca de R$ 700 mil para levar o confronto contra o Fluminense para o estádio Mané Garrincha, em Brasília. Em nota oficial, a diretoria disse priorizar a torcida catarinense, ainda que a arrecadação máxima na Ressacada não passe dos R$ 250 mil.

A diferença de R$ 450 mil não fez a diretoria do Leão comprometer seu mando de campo da 17ª rodada. “Resolvemos vender (a partida) para os 15 mil torcedores que esperamos no nosso estádio. Para os 15 mil torcedores que estarão onde este jogo deve acontecer: na nossa casa, no nosso campo”, escreve o perfil oficial do Avaí nas redes sociais.

A manutenção da partida em Florianópolis faz parte da tentativa de aumentar o público do Avaí em casa neste Brasileirão. Atualmente o clube aparece entre os que menos atraem torcida, com média de 8,1 mil torcedores a cada confronto disputado em seus domínios – número que corresponde a pouco mais do que a metade da capacidade da Ressacada.

“Nada vale mais para o nosso time, nada motiva mais nossos jogadores que o grito vindo da arquibancada.
Por isso, avaianos, mais do que nunca, todos estão convocados para esta partida”, diz o comunicado divulgado pelo clube nesta terça-feira.

Preço do ingresso é obstáculo – Ainda que tente promover a partida, o Avaí encontra no valor dos bilhetes o principal problema para não lotar seu estádio. Parte da torcida reclama de preços abusivos, visto que cada entrada custa entre R$ 60 e R$ 80 para os não sócios.

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