Foi a quarta final do time mineiro, que trem além do tricampeonato, um vice, em 2012, quando perdeu, em Doha, no Catar, para o Trentino. Do time que esteve em quadra, quarto jogadores estiveram em quatro finais e são tricampeões, o levantador William, os ponteiros Leal e Filipe e o líbero Serginho participaram das quatro decisões e Isac, de uma, a do ano passado.
Para o torcedor cruzeirense, a decisão do título foi a prova maior de que grande temor do final da temporada passada, a saída do oposto Wallace era infundado, pois aquele que veio para seu lugar, Evandro, deu um show e terminou como maior pontuador da partida, com 13 pontos, junto com um dos cabanos do Cruzeiro, Leal, e o ponteiro León, também de Cuba, com o mesmo total.
A final foi surpreendente pela grande superioridade do Cruzeiro, quando havia expectativa de um duelo mais equilibrado até que o da primeira fase, que terminou com triunfo por 3 a 1 do time celeste. Mas os estrelados foram dominantes e só encontraram resistência do rival no segundo set, mesmo assim no fim da parcial. Na última parcial, a vantagem foi expressiva, com show de Evandro e Leal, além de perfeita sintonia entre William e os companheiros: um irrepreensível 'chocolate' em quadra com 25 a 15.
Cruzeiro
William, Evandro, Simón, Isac, Leal, Rodriguinho e Serginho (líbero), depois Cachopa e Renan
Técnico: Marcelo Méndez
Zenit Kazan
Butko, Mihhaylov, Volvich, Ashchev, Anderson, León e Verbov (líbero), depois Sivozhelez, Kobzar e Gutsalyuk
Técnico: Vladimi Alekno
Árbitros: Nasr Shaaban (EGI) e Luís Gerardo Macias (MEX)
Público: 6.000 torcedores