Além do pai, a atleta também contou com apoio da mãe, Leodita Ferreira, além de uma caravana oriunda de Sabinópolis. Leodita constantemente encara 264km de sua cidade até Belo Horizonte, tudo para ver a filha jogar pelo Minas Tênis Clube. Mas, para Jelson Leão, o momento foi especial. A atleta, de 25 anos, atuou pela primeira no Mineirinho – ela tinha três anos de idade quando o Brasil atuou pela última vez no ginásio da Pampulha.
Jelson, que até nessa terça havia acompanhado a filha apenas pela televisão, não segurou as lágrimas durante a entrevista. “Foi um momento muito bonito. Estou muito emocionado. Pretendo vir mais vezes, apesar de que ela vai viajar alguns dias, mas toda vez que ela jogar em Belo Horizonte, eu estarei aqui ao lado dela. Dá vontade de chorar de tanta emoção”, declarou o pai da central.
“Peço a Deus para ilumina-la a cada dia, que ela possa subir mais degraus e vencer qualquer barreira. É muito orgulho. Eu não esperava chegar onde ela chegou, porque o sonho dela antigamente era ser modelo. Estou muito feliz”, completou.
Três faixas em apoio à Mara foram estampadas no anel inferior do Mineirinho. Após o jogo, a central foi recebida com carinho e ficou cerca de 30 minutos atendendo aos fãs, torcedores e familiares nas cadeiras do ginásio. “Fiquei muito feliz quando eu o vi lá da quadra, ele nunca tinha visto um jogo meu no ginásio. Estou muito emocionada”, disse a atleta.
Mara e todo o grupo do Brasil, comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, enfrenta novamente a Polônia, na quinta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Os amistosos servem de preparação para a disputa do Grand Prix, cuja competição começa no dia 7 de julho A Seleção Brasileira, na ocasião, encara a Bélgica. Além do confronto frente às belgas, as brasileiras também encaram a Sérvia e a anfitriã Turquia.