BOLADAS E BOTINADAS
Gravando!!!
As imagens já são usadas para vender um perna-de-pau como craque
Esse negócio de usar câmeras no futebol não é novidade. Muito antes de pensarem em árbitro de vídeo, convivemos com a esperteza dos empresários que sempre investiram nos jogadores de vídeo. O cara não era tão bom de bola, mas a edição dos melhores lances o transformava num verdadeiro craque. Sabe aquelas jogadas que o cara só consegue fazer uma vez na vida? Pois é, aquilo numa edição, acabava rendendo uma boa valorização. Muita gente comprou gato por lebre. As imagens maquiadas, com cortes e repetições, dependendo da conveniência, levaram muita gente a investir mundos e fundos em verdadeiros pernas-de-pau.
EU JA SABIA...
Quando a CBF, da noite para o dia, botou a boca no trombone anunciando que o vídeo seria usado, achei esquisito. Pior foi ouvir que a medida seria utilizada apenas em alguns jogos. Seria mais ou menos como usar bandeirinha em um jogo e não usar no outro. Ora, o tratamento tem que ser igual. Sei que para a CBF é difícil entender isso, mas as regras devem valer para todo mundo. Mais que isso, como seria a aparelhagem? Emprestada pela TV? Imaginem um Brasileirão com câmera emprestada... Ridículo.
LIBERTADORES...
Dos brasileiros na Libertadores restou o Grêmio. Isso mesmo, daquela turma toda que entrou na disputa continental, ficou apenas o time gaúcho representando o Brasil. Mas é preciso fazer um balanço. Afinal, o futebol brasileiro busca jogadores na Europa, contrata um punhado de jogadores das equipes latinas, gasta os tubos e depois é desclassificado por equipes de orçamentos modestos. O futebol brasileiro precisa abrir mão da empáfia. É muita gente ganhando muito, fazendo pose e dando vexame.
NA REAL
O Cruzeiro é muito mais time que o Atlético-GO . O problema é que a equipe do Mano Menezes está às vésperas de uma decisão, precisa estar inteira para o jogão da Copa do Brasil, enquanto o time goiano busca desesperadamente uma pontuação que lhe faça pelo menos sonhar em sair da zona do rebaixamento.
RISCO
O Atlético enfrentará outro desesperado, o Vitória. Além da vontade do adversário, que tenta respirar na disputa, o Atlético tem um outro adversário, corre o risco de perder a concentração. Numa semana em que o seu torcedor comemora a aprovação do projeto que lhe dará o estádio próprio, é bom lembrar que o time está devendo e que corre o risco de não se classificar para a próxima Libertadores.
IRONIA
Num dia o Corinthians sai de campo com seu artilheiro dizendo que não sentiu o gol que fez com o braço. Segundo ele, a arbitragem não foi culpada... No outro, o mesmo time sai de campo amargando uma desclassificação diante do Racing e culpando o árbitro. Pelo menos o time argentino não fez gol de mão...
ANOS 60
Certas propagandas marcam mesmo. Uma delas, da qual me lembrei ontem, foi a de um tecido que não perdia o vinco. Aparecia um camarada com a calça toda amarrotada, toda avacalhado, e um outro dizia: "Jorge, use Nycron, o tecido que não amarrota. Com ele você se assenta, levanta, assenta, levanta e não deixa a calça amarrotada. Pois é, vendo o time do Jorge Wistermann sendo amarrotado pelo placar de 8 a 0, me deu vontade de gritar: "Wistermann, use nycron." Ou então, enfrente o Atlético, que ao contrário do River Plate, não amarrota ninguém.
Esse negócio de usar câmeras no futebol não é novidade. Muito antes de pensarem em árbitro de vídeo, convivemos com a esperteza dos empresários que sempre investiram nos jogadores de vídeo. O cara não era tão bom de bola, mas a edição dos melhores lances o transformava num verdadeiro craque. Sabe aquelas jogadas que o cara só consegue fazer uma vez na vida? Pois é, aquilo numa edição, acabava rendendo uma boa valorização. Muita gente comprou gato por lebre. As imagens maquiadas, com cortes e repetições, dependendo da conveniência, levaram muita gente a investir mundos e fundos em verdadeiros pernas-de-pau.
EU JA SABIA...
Quando a CBF, da noite para o dia, botou a boca no trombone anunciando que o vídeo seria usado, achei esquisito. Pior foi ouvir que a medida seria utilizada apenas em alguns jogos. Seria mais ou menos como usar bandeirinha em um jogo e não usar no outro. Ora, o tratamento tem que ser igual. Sei que para a CBF é difícil entender isso, mas as regras devem valer para todo mundo. Mais que isso, como seria a aparelhagem? Emprestada pela TV? Imaginem um Brasileirão com câmera emprestada... Ridículo.
LIBERTADORES...
Dos brasileiros na Libertadores restou o Grêmio. Isso mesmo, daquela turma toda que entrou na disputa continental, ficou apenas o time gaúcho representando o Brasil. Mas é preciso fazer um balanço. Afinal, o futebol brasileiro busca jogadores na Europa, contrata um punhado de jogadores das equipes latinas, gasta os tubos e depois é desclassificado por equipes de orçamentos modestos. O futebol brasileiro precisa abrir mão da empáfia. É muita gente ganhando muito, fazendo pose e dando vexame.
NA REAL
O Cruzeiro é muito mais time que o Atlético-GO . O problema é que a equipe do Mano Menezes está às vésperas de uma decisão, precisa estar inteira para o jogão da Copa do Brasil, enquanto o time goiano busca desesperadamente uma pontuação que lhe faça pelo menos sonhar em sair da zona do rebaixamento.
RISCO
O Atlético enfrentará outro desesperado, o Vitória. Além da vontade do adversário, que tenta respirar na disputa, o Atlético tem um outro adversário, corre o risco de perder a concentração. Numa semana em que o seu torcedor comemora a aprovação do projeto que lhe dará o estádio próprio, é bom lembrar que o time está devendo e que corre o risco de não se classificar para a próxima Libertadores.
IRONIA
Num dia o Corinthians sai de campo com seu artilheiro dizendo que não sentiu o gol que fez com o braço. Segundo ele, a arbitragem não foi culpada... No outro, o mesmo time sai de campo amargando uma desclassificação diante do Racing e culpando o árbitro. Pelo menos o time argentino não fez gol de mão...
ANOS 60
Certas propagandas marcam mesmo. Uma delas, da qual me lembrei ontem, foi a de um tecido que não perdia o vinco. Aparecia um camarada com a calça toda amarrotada, toda avacalhado, e um outro dizia: "Jorge, use Nycron, o tecido que não amarrota. Com ele você se assenta, levanta, assenta, levanta e não deixa a calça amarrotada. Pois é, vendo o time do Jorge Wistermann sendo amarrotado pelo placar de 8 a 0, me deu vontade de gritar: "Wistermann, use nycron." Ou então, enfrente o Atlético, que ao contrário do River Plate, não amarrota ninguém.
Esse negócio de usar câmeras no futebol não é novidade. Muito antes de pensarem em árbitro de vídeo, convivemos com a esperteza dos empresários que sempre investiram nos jogadores de vídeo. O cara não era tão bom de bola, mas a edição dos melhores lances o transformava num verdadeiro craque. Sabe aquelas jogadas que o cara só consegue fazer uma vez na vida? Pois é, aquilo numa edição, acabava rendendo uma boa valorização. Muita gente comprou gato por lebre. As imagens maquiadas, com cortes e repetições, dependendo da conveniência, levaram muita gente a investir mundos e fundos em verdadeiros pernas-de-pau.
EU JA SABIA...
Quando a CBF, da noite para o dia, botou a boca no trombone anunciando que o vídeo seria usado, achei esquisito. Pior foi ouvir que a medida seria utilizada apenas em alguns jogos. Seria mais ou menos como usar bandeirinha em um jogo e não usar no outro. Ora, o tratamento tem que ser igual. Sei que para a CBF é difícil entender isso, mas as regras devem valer para todo mundo. Mais que isso, como seria a aparelhagem? Emprestada pela TV? Imaginem um Brasileirão com câmera emprestada... Ridículo.
LIBERTADORES...
Dos brasileiros na Libertadores restou o Grêmio. Isso mesmo, daquela turma toda que entrou na disputa continental, ficou apenas o time gaúcho representando o Brasil. Mas é preciso fazer um balanço. Afinal, o futebol brasileiro busca jogadores na Europa, contrata um punhado de jogadores das equipes latinas, gasta os tubos e depois é desclassificado por equipes de orçamentos modestos. O futebol brasileiro precisa abrir mão da empáfia. É muita gente ganhando muito, fazendo pose e dando vexame.
NA REAL
O Cruzeiro é muito mais time que o Atlético-GO . O problema é que a equipe do Mano Menezes está às vésperas de uma decisão, precisa estar inteira para o jogão da Copa do Brasil, enquanto o time goiano busca desesperadamente uma pontuação que lhe faça pelo menos sonhar em sair da zona do rebaixamento.
RISCO
O Atlético enfrentará outro desesperado, o Vitória. Além da vontade do adversário, que tenta respirar na disputa, o Atlético tem um outro adversário, corre o risco de perder a concentração. Numa semana em que o seu torcedor comemora a aprovação do projeto que lhe dará o estádio próprio, é bom lembrar que o time está devendo e que corre o risco de não se classificar para a próxima Libertadores.
IRONIA
Num dia o Corinthians sai de campo com seu artilheiro dizendo que não sentiu o gol que fez com o braço. Segundo ele, a arbitragem não foi culpada... No outro, o mesmo time sai de campo amargando uma desclassificação diante do Racing e culpando o árbitro. Pelo menos o time argentino não fez gol de mão...
ANOS 60
Certas propagandas marcam mesmo. Uma delas, da qual me lembrei ontem, foi a de um tecido que não perdia o vinco. Aparecia um camarada com a calça toda amarrotada, toda avacalhado, e um outro dizia: "Jorge, use Nycron, o tecido que não amarrota. Com ele você se assenta, levanta, assenta, levanta e não deixa a calça amarrotada. Pois é, vendo o time do Jorge Wistermann sendo amarrotado pelo placar de 8 a 0, me deu vontade de gritar: "Wistermann, use nycron." Ou então, enfrente o Atlético, que ao contrário do River Plate, não amarrota ninguém.