“Sem dúvida alguma, esses últimos dias são os melhores da minha vida. Gosto, principalmente, de ver o que está acontecendo, pois está tudo muito organizado. Nunca vi policiamento como o que está hoje em Juiz de Fora”, conta.
Além disso, estar próximo dos atletas o fascina. “Eu ainda não cheguei perto de nenhum deles. Mas, de longe, vou sapeando os treinos. Estou vendo os atletas olímpicos. Estou perto deles. Acho que só esse prazer já vale a pena. Nunca tinha imaginado isso na minha vida.”
Quando o comboio passa, com oito motocicletas, duas viaturas da Polícia Militar, e, no meio, o ônibus com a delegação da China, ou do Egito, todos param e ficam nas janelas e passagens dos prédios da universidade para acompanhar. Só os voluntários, por enquanto, podem se aproximar, pois faz parte do trabalho deles, na maioria tradutores, que fazem também o serviço de acompanhantes.
Segurança Assim como ocorre em Belo Horizonte, a segurança em Juiz de Fora é redobrada. O policiamento dentro da universidade é feito tanto pela Polícia Militar como pela segurança da UFJF. A PM é responsável, também, pela área externa da instituição de ensino.
Os militares, em todo o estado, tiveram as férias canceladas até o final dos Jogos. Por enquanto, somente o destacamento de Juiz de Fora se mostra suficiente. Mas, como a partir de sábado todas as delegações dos oito países estarão na cidade, é possível que policiais militares de Barbacena sejam deslocados.
A logística de fiscalização e segurança em Juiz de Fora está bastante facilitada, segundo os policiais militares. Isso porque as delegações estrangeiras foram alocadas em dois hotéis bem próximos da UFJF, ambos na Avenida Presidente Itamar Franco. De ônibus, como acontece o transporte das delegações, um fica a cinco minutos da universidade e outro a oito.
Para cada veículo de transporte de delegação, há um comboio de oito motocicletas e quatro viaturas com três policiais em cada uma. Além disso, nos hotéis, há vigilância constante da Polícia Militar. Nos shoppings, para o caso de os estrangeiros optarem por passeios, a vigilância fica por conta dos estabelecimentos.
Se, por um acaso, alguma delegação quiser visitar um ponto turístico, haverá também uma segurança da PM. A ordem dada pelo comando da Operação Olímpica, em Belo Horizonte, seguindo orientação do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, é para que nenhum estrangeiro fique sem proteção e sem vigilância constante.