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Ex-campeã olímpica alemã diz que presidente do COI "pode ser comprado politicamente"

O medalhista alemão Robert Harting já tinha dito ter vergonha do compatriota.

postado em 27/07/2016 16:11 / atualizado em 27/07/2016 16:36

Koen van Weel /AFP
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), segue sendo alvo de críticas de atletas e campeões olímpicos. Na última terça-feira, o alemão Robert Harting, ouro no lançamento de disco em Londres 2012, disse ter vergonha do compatriota. Nesta quarta-feira, foi a vez de Claudia Pechstein, ex-campeã olímpica na patinação de velocidade, detonar abertamente Bach.

“Ao meu olhar, Bach pode ser comprado politicamente. Ele mente para o mundo quando defende publicamente a necessidade de respeitar a presunção de inocência de todos os atletas”, disparou Pechstein.

A alemã, campeã nos Jogos Olímpicos de Inverno entre 1994 e 2006, foi suspensa por dois anos em 2009, por anomalias em seu passaporte biológico. À época, a atleta contestou sua suspensão, afirmando que toda a anormalidade ocorreu devido à uma doença congênita.

“No meu caso, não houve jamais uma presunção de inocência. Fui condenada sem justificativa, sem provas, apenas por um cálculo de probabilidades absurdo”, finalizou a patinadora, que se mostrou contrária a não-exclusão de toda a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Antes de Pechstein se manifestar, a crítica do campeão do lançamento de disco Robert Harting, foi dura. “Bach é parte do sistema de doping atual. É uma pena ver tudo isso, e pessoalmente sinto vergonha do presidente do Comitê Olímpico Internacional”, decretou o alemão.

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