“Só quero estar protegida, mas estou feliz de estar aqui, um país lindo. O povo brasileiro é muito gentil, sempre foram grandes fãs meus. Não quis ofender ninguém, peço desculpas por isso, só quis vir preparada”, afirmou a jogadora, uma das mais experientes do grupo.
De São Paulo, a delegação seguiu para Belo Horizonte, onde ficará baseada. Em Confins, Hope Solo recebeu presentes, tirou fotos e interagiu com fãs que a aguardavam. Sorridente, foi a única do grupo a conceder entrevistas. Agradeceu o apoio do público brasileiro e disse que a expectativa para conquistar a medalha de ouro é grande. Entre os destaques do time norte-americano estão também a atual melhor jogadora do mundo, Carli Lloyd, e a atacante Alex Morgan, muito popular nas redes sociais.
Do aeroporto, a delegação seguiu diretamente para o Mineirão, onde as jogadoras pegaram o credenciamento e puderam conhecer um pouco do estádio que será palco dos dois primeiros jogos de seu grupo, o G. Com forte aparato de segurança, incluindo integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar e agentes norte-americanos, o ônibus chegou ao hotel em que o grupo ficará hospedado na capital mineira às 16h30.
O primeiro confronto será contra a Nova Zelândia, na quarta-feira, às 19h, no Mineirão. Depois as norte-americanas encaram a França, no sábado (5), às 17h. Na chave também está a Colômbia. O último jogo dos EUA na primeira fase será na Arena Amazônia.
CRÍTICAS Para Hope Solo, as críticas sobre problemas de infraestrutura na Vila Olímpica, no Rio de Janeiro, são normais nos Jogos Olímpicos, e que, quando a competição começa, os problemas são superados. “Estamos na Olimpíada. Sempre falam que os estádios não estão prontos, a Vila Olímpica não está pronta, mas quando os Jogos começam, todo mundo se une e tudo se resolve”, afirmou Solo.
Desde 1996, quando o futebol feminino foi incluído na Olimpíada, os Estados Unidos têm mantido domínio quase absoluto na modalidade. Nas cinco edições, ficou com o ouro em quatro, perdendo apenas uma vez a final para a Noruega, em Sidney’2000. Em Atenas’2004 e em Pequim’2008, as norte-americanas venceram as brasileiras na final. E na última edição, em Londres’2008, derrotaram o Japão e chegaram ao lugar mais alto do pódio novamente. (Com agências)