Três dias após ter a contratação oficializada pela equipe Haas, o francês Romain Grosjean admitiu que ficaria na Lotus caso o processo de venda à Renault fosse concluído mais cedo. O piloto justificou sua decisão afirmando que a demora no processo o ajudou a ir para o time norte-americano, que disputará o Mundial de Fórmula 1 a partir de 2016. Ele ainda afirmou que a transferência também foi motivada por suas ligações com a Ferrari.
“Eu fui o primeiro a querer fazer parte do projeto da Renault. Se eles tivessem vindo mais cedo, eu teria ficado”, cravou Grosjean em entrevista à BBC.
“Mas eu me encontrei com a Haas e fizeram uma proposta atraente. O fato de a Haas estar em parceria com a Ferrari tornou o negócio muito interessante – não que eu esteja pensando em ir para a Ferrari em um ou dois anos, mas pela proximidade”, explicou o francês de 29 anos.
A proximidade com a Ferrari se deve ao fato de serem os italianos os fornecedores dos motores da equipe estreante na principal categoria do automobilismo mundial. A escuderia italiana também ajudará com outros componentes na montagem dos bólidos da Haas.
Fundador e diretor do time americano, Gene Haas contou que estava atrás de Grosjean porque “queria um piloto experiente e capaz de desenvolver nosso carro e nossa equipe, além de somar pontos e dar o melhor de si em casa corrida e cada temporada”.
A Lotus, que já confirmou o venezuelano Pastor Maldonado para a temporada 2016, está com as negociações adiantadas com a Renault. A fabricante francesa deu um passo à frente em seu retorno à Fórmula 1 após assinar uma carta de intenções para adquirir o controle da equipe de Enstone, na última segunda-feira.
FÓRMULA 1
Romain Grosjean diz que ficaria na Lotus se acordo com a Renault fosse concluído antes
Piloto justificou disse que a demora o ajudou a ir para o time norte-americano
postado em 02/10/2015 09:05 / atualizado em 02/10/2015 09:12
Gazeta Press