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Fábio, do Figueirense, alegou que abandonou partida por problemas de saúde da mãe

Jogador deixou a partida no intervalo e pegou um táxi para ir embora

postado em 31/05/2017 17:46 / atualizado em 31/05/2017 17:50

Reprodução / Twitter

O goleiro Fábio, do Figueirense, foi o principal personagem na derrota para o Boa na última terça-feira, por 2 a 0, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Em plena estreia, ele jogou apenas 45 minutos, sofreu os dois gols e, no intervalo, deixou o time para pegar um táxi para sair do estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. De acordo com o atleta, ele tomou a decisão devido a um problema de saúde da mãe

"Entrei em um problema particular de saúde da minha mãe que já vem há um tempo. E na manhã do jogo o quadro se complicou um pouco, então eu fiquei com o psicológico abalado. Acho que eu deveria ter falado com alguém do Figueirense, mas não falei e acabei indo para o jogo com a cabeça ruim. Aí deu no que deu. Entrei abatido com a situação da minha mãe, sem concentração nenhuma, mal psicologicamente. Não estava pensando no jogo", afirmou.

A falta de concentração na partida claramente afetou Fábio. No primeiro gol do Boa, o goleiro saiu errado na bola e acabou tomando um gol de falta do meio de campo. Entretanto, ele garante que a falha não tem relação com a saída precoce do clube.

"Não foi nada do gol. No intervalo eu ia falar com o assessor. Eu devia ter feito isso antes do jogo. Não teve briga nenhuma com ninguém. No intervalo eu falei com o professor (Márcio Goiano, técnico), expliquei para ele o motivo que aconteceu e ele falou que tudo bem. Em relação à saída do estádio, foi pela saúde da minha mãe. Queria ver se conseguia viajar naquele momento para tentar chegar aqui o mais rápido possível", disse o goleiro, que está com a família em Itu, interior de São Paulo.

Com 38 anos, Fábio não sabe como será o futuro da carreira. Aliás, ele afirma que não quer pensar nisso agora. Priorizando a saúde da mãe, o goleiro disse que "deixa o futuro para depois" e que o momento é de recuperar uma pessoa especial.

"Não estou pensando nisso, acho que o futebol fica em segundo plano nessa hora. Quando se trata de família, de mãe, o futebol fica em segundo plano. Vou dar uma pausa agora, recuperar minha mãe primeiro e depois ver como eu vou estar. Tenho, no máximo, mais dois anos de carreira. O futuro a gente vê depois", concluiu.

Fábio possui bastante experiência no futebol nacional. Além de passar pelo Figueirense, o goleiro já defendeu Criciúma, Ituano, Internacional (Limeira), Guaratinguetá, Mogi Mirim, Oeste, Ponte Preta, São Caetano e Atlético Sorocaba.

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