DA ARQUIBANCADA
Agora quero repetir a final de 2014
Os 35 mil torcedores presentes não paravam de gritar. Merecemos este título. Só faltam quatro jogos
Henrique Portugal /Estado de Minas
postado em 20/10/2016 12:00
Entrar em campo precisando de um gol para a classificação é sempre um desafio. Ábila marcou logo aos 15 minutos A minha aposta era fazer um gol no meio do segundo tempo. Uma mudança tática no Corinthians e um recuo da nossa equipe mudou o panorama da partida, gerando o gol de empate.
Na volta do segundo tempo, num contra-ataque o De Arrascaeta sofreu um pênalti que foi convertido pelo Ábila com a marca do artilheiro. Antes dos 20 minutos, o Bruno Rodrigo voou entre os zagueiros paulistas para fazer o terceiro gol. Não cometemos o mesmo erro de recuar esperando o adversário. Uma bola na trave quase acabou com o nosso sonho, mas o Leo salvou com a ponta da chuteira.
O nosso matador argentino saiu para a entrada do Ariel Cabral, que pela tensão do jogo tomou um cartão amarelo rapidamente. A partir dos 35 minutos, a ansiedade apertou de vez, mas o Cruzeiro continuou atacando. O Corinthians só precisava de um gol para garantir um lugar na semifinal.
Aí, veio o gol do De Arrascaeta, consequência de uma jogada ensaiada, com cheiro de classificação. A vantagem gerou uma falsa tranquilidade e tomamos o segundo gol. Ainda estávamos classificados, mas a guerra entre os técnicos e suas mudanças táticas não davam trégua. Os 35 mil torcedores presentes não paravam de gritar. Os quatro minutos de acréscimo aumentaram o sofrimento, mas a classificação finalmente veio com o apito final. Já estou sonhando chegar à final e repetir o adversário de 2014. Merecemos este título. Só faltam quatro jogos.
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