UFC

Após nocaute no Japão, Mark Hunt espera retorno rápido ao octógono para lutar em Sydney

Super Samoano abriria mão de duelo contra top 10 para voltar em 7 de novembro

postado em 21/09/2014 08:01 / atualizado em 20/09/2014 21:56

Keith Tsuji/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images — Mark Hunt espera sentir o apoio dos fãs em Sydney, onde reside e treina, no evento em 7 de novembro

Depois da bela vitória por nocaute diante de Roy Nelson no UFC Fight Night 52, na Saitama Super Arena, no Japão, na madrugada do último sábado, pelos pesos pesados, Mark Hunt espera nem ter muito tempo para comemorar. Ele já pensa em um retorno rápido ao octógono e já pediu presença no evento em Sydney, onde treina e reside, marcado para 7 de novembro.

Mark Hunt espera voltar a lutar na Austrália, como no ano passado, quando disputou o duelo principal do UFC Fight Night 33, em Brisbane, e ficou no empate com Antônio Pezão em confronto emocionante. Nascido na Nova Zelândia e de ascendência samoana, Hunt mantém residência em Sydney e quer sentir de perto o apoio dos fãs em um evento da organização.

O ‘Super Samoano’ quer aproveitar a boa vitória para buscar embalo e subir degraus na divisão mais badalada da franquia. Ele deixou claro que o objetivo é enfrentar um atleta bem ranqueado, se possível um top 10 na categoria, mas admitiu que abriria mão de um oponente renomado para lutar no UFC Fight Night 55, em Sydney. Mesmo com prazo de apenas sete semanas que teria para preparação.

“Eu quero andar para frente, subir no ranking e ter uma chance para disputar o cinturão. Quero lutar pelo título. Lutar contra alguém fora do top 10 me faria andar para trás. Mas é claro que eu consideraria lutar contra alguém fora do top 10 se fosse em Sydney”, declarou Hunt em conferência de imprensa depois do evento em Saitama.

Mark Hunt voltou a vencer após a derrota para Junior Cigano (nocaute técnico) no UFC 160, em maio de 2013, e o empate com Pezão em Brisbane. Atual número seis no ranking oficial dos pesados, o neozelandês, ídolo dos japoneses desde os tempos do extinto Pride, impôs a Roy Nelson o primeiro revés por nocaute no UFC. Em 13 lutas, foi a primeira vez que o Big Country foi superado dessa forma no Ultimate.