Cung Le, Jon Fitch e Nate Quarry entram com ação judicial milionária contra o Ultimate

Os lutadores Jon Fitch, Cung Le e Nate Quarry entraram com uma ação judicial contra a Zuffa, empresa detentora dos direitos do Ultimate Fighting Championship, nessa terça-feira. Eles acusam a companhia de monopólio e práticas ilegais que minimizam os ganhos dos atletas no UFC, além de os impedem de se transferir para outras organizações de MMA. Os advogados exigem uma indenização milionária no processo e acreditam que vários outros lutadores ainda vão aderir à causa.

O anúncio do processo contra a Zuffa foi feito pelos próprios lutadores, em entrevista coletiva em Las Vegas. Apenas Jon Fitch não compareceu, já que se recupera de lesão sofrida na luta contra Rousimar Toquinho, no World Series of Fighting. Único dos três lutadores envolvidos na ação que ainda tem contrato vigente com o UFC, Cung Le explicou a decisão e afirmou que a medida será benéfica à velha e à nova geração de atletas.

“Foi, definitivamente, um caminho difícil. Eu estou muito honrado por fazer parte desta ação judicial contra o UFC, por todos os lutadores do UFC no passado, como Carlos Newton, Nate Quarry e tantos nomes que eu precisaria de uma lista. Os futuros lutadores e os meus filhos, caso sigam meu caminho, terão uma situação melhor. Eu estou muito animado para começar este curso”, comentou o vietnamita, que recentemente foi flagrado em exame antidoping doping feito após a derrota contra Michael Bisping, mas acabou liberado de punição do UFC por falta de provas.

O Ultimate Fighting Championship se pronunciou oficialmente a respeito da ação judicial. Em publicação no site oficial, a organização afirmou estar ciente do processo, mas não entrou em detalhes.

“O UFC está ciente da ação ajuizada hoje, mas não teve a oportunidade de rever o documento. O UFC vai vigorosamente se defender suas práticas comerciais”.