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SOBERANA

Sonnen considera Ronda uma lutadora básica, mas sem oponentes à altura no peso galo do UFC

Para Falastrão, divisão carece de atletas com 'histórico competitivo' da campeã

postado em 28/08/2015 18:54

Jeff Bottari/Zuffa LLC via Getty Images
Aposentado do octógono desde julho do ano passado, Chael Sonnen continua dando ‘pitacos’ fora dele. O Falastrão concedeu entrevista ao podcast de Steve Austin e analisou a valorizada categoria peso galo do UFC, que tem como campeã a grande estrela da organização, Ronda Rousey. O ‘Gângster Americano’, como é conhecido, aproveitou para tratar o assunto com a habitual polêmica.

Para Sonnen, Ronda Rousey é uma lutadora sem grandes atributos, mas se diferencia das rivais por ser uma competidora de alto nível, desde os tempos do judô. O Falastrão considera que o ‘histórico competitivo’ da campeã é a principal virtude para dominar a divisão peso galo, que o norte-americano aponta como sem destaques individuais, à exceção da própria estrela.

“Enquanto Ronda estiver lutando, as outras terão um grande obstáculo, elas não têm o histórico competitivo dela. No conjunto de técnicas ela não é única. Jon Jones é único. Ele faz movimentos de videogame que os apresentadores não conseguem descrever, porque nunca viram antes. Ronda é uma lutadora muito básica, mas é uma competidora incrível”, avaliou o ex-desafiante de Bones, que perdeu por nocaute técnico no primeiro round no UFC 159, em abril de 2013.

Sonnen disse que falta ‘bagagem’ às concorrentes de Ronda no peso galo do UFC. “Ela foi assim em toda sua vida no judô, esteve em dois Jogos Olímpicos. Essas outras meninas não têm isso. A divisão é nova, começou há dois, três anos. Elas não têm uma base, bagagem profissional ou qualquer coisa além. Ela é uma competidora, as outras não”, observou.

O norte-americano considerou positiva a troca de adversária de Ronda na próxima disputa de cinturão. Segundo ele, será interessante ver o duelo entre a campeã e Holly Holm, marcado para o UFC 195, em 2 de janeiro, em Las Vegas. Sonnen concordou com a decisão da organização em deixar Miesha Tate na ‘fila’.

“Miesha Tate seria a adversária certa se fosse seguir o ranking, mas já teve duas oportunidades. A divisão carece de equilíbrio. Eu gosto que tenha sangue novo. Gostei de ser Holly Holm no lugar de Miesha, mas entendo Joe Rogan apontar Amanda Nunes. Poderia ter sido ela a escolhida, mas qual seria a diferença? Vamos pagar para ver a Ronda, essa é a verdade”, enfatizou.

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