Ex-desafiante no UFC, Gustafsson admite falta de motivação, mas descarta aposentadoria

Ex-desafiante duas vezes ao cinturão meio-pesado do UFC, Alexander Gustafsson teve o nome especulado como candidato a ‘pendurar as luvas’ no octógono. O sueco, no entanto, descartou qualquer intenção em abandonar o MMA de forma precoce. Mas admitiu dificuldade para manter a motivação e continuar a rotina de treinos e lutas.

Em entrevista ao podcast do programa The MMA Hour, Gustafsson garantiu que retornará ao octógono em 2016. Ele considera que qualquer atleta passa por uma fase de dúvidas sobre a carreira. Mas não a ponto de abandonar o esporte. "Eu já passei por isso. É difícil ser um dos melhores do mundo um dia, e então não fazer mais o que ama. Eu sou um lutador, e vivo por isso. Desistir não é uma opção. São apenas emoções, sentimentos e pensamentos que você batalha como atleta", disse.

Atual número três no ranking dos meio-pesados, o sueco, também conhecido como Mauler, prometeu voltar ao octógono este ano, mas admitiu que precisa recuperar a motivação. “Quando eu me sentir bem nos treinos, quando estiver em paz em tudo, vamos procurar um novo desafio. Até lá, eu só vou aproveitar os treinos. Vou lutar em 2016. Eu só preciso de um pouco de tempo para me recuperar, e ficar com a mente e a motivação. Só quero lutar pelos motivos certos. Vocês me verão lutar este ano", declarou.

Alexander Gustafsson é companheiro de treinos do campeão peso galo, Dominick Cruz, na Alliance MMA. Aos 29 anos, ele vem de duas derrotas consecutivas: perdeu para Anthony Johnson em casa, em Estocolmo, por nocaute técnico no primeiro round, e Daniel Cormier, por pontos, em luta que valeu o cinturão meio-pesado no UFC 192, em outubro passado, em Houston, Texas. Antes, o Mauler protagonizou uma das maiores batalhas da história da organização, disputando o título contra o então camperão Jon Jones. O duelo, pelo UFC 165, em Toronto, terminou com triunfo de 'Bones' por decisão unânime, resultado marcado por muita controvérsia.