Cyborg, antes de conquistar o cinturão peso pena do UFC, sempre se mostrou disposta a enfrentar Ronda. O problema é que Rowdy, na época campeã dos galos, exigiu que o duelo fosse disputado em sua divisão, o que, para a brasileira, por questões físicas e médicas, seria inviável. A paranaense alegou que poderia ter problemas de saúde com a perda excessiva de peso.
Ronda perdeu duas lutas seguidas no UFC, antes de se afastar do octógono por tempo indeterminado. Primeiro, deixou o cinturão escapar ao ser nocauteada por Holly Holm, na Austrália, em 2015. No ano seguinte, em dezembro de 2016, foi atropelada por Amanda Nunes, atual campeã dos galos, em Las Vegas. Depois disso, ninguém garante o retorno da norte-americana, que inclusive se casou com Travis Browne, havaiano peso pesado da organização.
“Eu não sei. Viveremos e veremos. Se ninguém estivesse lesionado e estivesse tudo certo, nós pegaríamos essa luta. E estou dizendo que ela é muito lenta para a gente. Ronda venceria. Ela precisa de um desafio, precisa pensar na adversária como inimiga. Ela não teve isso com Holly Holm. Mas contra Cyborg seria diferente. Ronda não gosta dela, acredita que ela usou esteroides”, enfatizou.
Tarverdyan deixou claro que a decisão de voltar a lutar será exclusivamente da ex-campeã. “Mais uma luta? Não sei. Falei com ela, mas não sei se ela vai voltar. Talvez faça uma luta se puder mesmo. Se o corpo dela lhe der mais uma luta e ela quiser mesmo mentalmente lutar, então talvez aconteça. Diria que há uma chance de 50%”, projetou.