Os discursos dos atletas vão ao encontro com o momento da equipe em 2015. Garantido na Primeira Divisão, o América encerra sua participação na Série B no sábado, às 17h30, contra o Botafogo, no Engenhão. Depois, a diretoria se dedicará exclusivamente às renovações de contrato de quem está nos planos. Walber e Tony discorreram acerca do tema.
“Fui tricampeão estadual no América de Natal pela base que foi mantida. O Joinville subiu no ano passado e vai cair este ano. Por que? Porque não manteve a base. Então tem que manter uma espinha dorsal. Acho que o América, com sabedoria, dá para segurar alguns jogadores sim. Logicamente há algumas exceções, principalmente pela parte financeira. Mas no ano que vem é trazer alguns atletas para complementar e somar. Isso, sem dúvida, vai ajudar o clube a caminhar bem na Série A”, opinou o lateral-direito.
“No meu ponto de vista, sem puxar a sardinha para o lado de ninguém, acho que deveria ter uma base. As equipes que foram campeãs, aí cito exemplos de Minas Gerais – Cruzeiro, bicampeão brasileiro, e Atlético, da Copa Libertadores –, mantiveram uma base. Aqui no América não poderia ser diferente. Há jogadores com qualidade para jogar a Série A. Claro, por ser uma competição difícil, o clube necessita de bons reforços”, acrescentou o meio-campista.
Na visão de Tony, que disputou três edições da Série A por Botafogo, Ceará e Ponte Preta, é possível formar um time de qualidade para no mínimo permanecer na elite nacional. “Das três vezes que joguei, não caí em nenhuma. Com dois (Botafogo e Ponte Preta), classifiquei para a Sul-Americana. A diretoria (do América) sabe fazer planejamento e acredito que, a partir da semana que vem, tomará os passos cabíveis para montar um grupo bom”, encerrou o camisa 20.