Satisfeito com vitória, Givanildo minimiza gol no fim e valoriza vantagem do América na decisão

Embora muitos americanos tenham lamentado o gol sofrido aos 48min do segundo tempo, o técnico Givanildo Oliveira, por outro lado, preferiu valorizar a vitória por 2 a 1 diante do Atlético, neste domingo, no Independência, no primeiro clássico da decisão do Campeonato Mineiro. O treinador disse que o resutlado é importante, já que o Coelho inverteu a vantagem e poderá conquistar o título com empate no Mineirão, domingo que vem.

Consciente de que alguns jogadores poderiam deixar o campo abalados com o gol de Lucas Pratto nos acréscimos, Givanildo tratou de fazer o trabalho psicológico com o grupo. “Eu disse aos jogadores, e alguns que estavam de cabeça baixa, que vencemos a partida. Estamos vivos e mais do que isso, pois vamos jogar por dois resultados, como era a vantagem do Atlético antes. O gol não muda, pois fizemos dois e vencemos”, avaliou.

“Agora jogamos por dois resultados em três possíveis: empate ou vitória. Fizemos o possivel para sair com os 2 a 0, eles foram brigadores, insistiram na bola alta e conseguiram o gol”, acrescentou o treinador, que não tirou o mérito do Atlético em ter descontado no fim, minutos depois que o goleiro João Ricardo defendera pênalti cobrado por Robinho.



“Então eu saio satisfeito, não totalmente, porque mesmo com a vitória no fim, erramos em alguma situação. Não fomos 100%, mas conseguimos uma vitória frente a um time muito bom”, destacou o comandante, que também não deixou de elogiar o grupo pela recuperação no Estadual. Ele lembrou que o América estava ameaçado de não se classificar às semifinais, e agora está em vantagem para o clássico decisivo.

“O grupo subiu muito de produção. Estávamos em uma situação horrível no Estadual, lutávamos para ficar entre os quatro, o segundo era passar da semifinal e conseguimos. Hoje conseguimos uma vitória. Estamos dentro daquilo que pensamos. Cumprimos nossa obrigação”, declarou.

Por ironia do destino ou não, o América teve como destaque um jogador que saiu do banco de reservas. Danilo ocupou a vaga de Tiago Luís, que deixou o campo com tonteira, e fez os dois gols do Coelho. Para o treinador, foi uma escolha que deu certo. “Eu tinha outras opções, poderia entrar com o Sávio e puxar o Rafael para dentro, ou escalar o Matheusinho. Mas me veio à cabeça o Danilo, que poderia reforçar o lado em que o Marcos Rocha sai muito. E ele chuta muito bem, tanto que fez um gol com a perna direita. Às vezes você troca pensando em algo e dá tudo errado. Ou você troca e dá certo. São as duas situações”, enfatizou.