Conforme o relatório assinado pelo conselho de administração, a receita bruta do Coelho em 2016 foi de R$ 59,5 milhões, praticamente o dobro dos R$ 29,3 milhões obtidos em 2015, quando houve déficit de R$ 9,4 milhões nas contas.
O crescimento na arrecadação ocorreu em função da presença da equipe na Série A de 2016: as cotas de TV (contando todos os torneios) fecharam em R$ 46 milhões, enquanto os patrocínios giraram em torno de R$ 4,2 milhões.
Com relação aos custos operacionais do clube, calculados em R$ 31,1 milhões, 93% foram aplicados no futebol profissional (R$ 28,8 milhões), 6% nas categorias de base (R$ 1,86 milhão) e 1% no futebol feminino (R$ 310 mil). Nessa conta estão inclusos salários de atletas e comissão técnica; acordos trabalhistas, rescisões, comissões, luvas, despesas com as operações de jogos, premiações, etc. Em 2015 esse gasto foi de R$ 18,8 milhões.
O alviverde desembolsou R$ 8,1 milhões com a parte administrativa, que envolve encargos sociais, manutenção do clube, serviços gerais, ações de marketing e negócios. Houve redução de R$ 200 mil em relação a 2015 (R$ 8,3 milhões).
Investimento
Ainda que não tenha colhido bons resultados em campo quando esteve na Série A – terminou na lanterna da competição, com 28 pontos –, o América pôde melhorar sua estrutura. Além de construir mais um vestiário no CT Lanna Drumond, o clube comprou por R$ 3,5 milhões uma área vizinha ao centro de treinamentos para dar sequência ao ousado projeto “Planeta América”.
Em dezembro de 2014, o Superesportes trouxe detalhes das reformas do Lanna Drumond, que nos próximos anos passará a ser chamado de Planeta América e terá nove campos (seis em tamanho oficial), um pequeno estádio com capacidade para 500 pessoas, hotel do grupo profissional, alojamento das categorias de base, piscinas, quadras poliesportivas, salas de musculação e um parque aquático destinado a sócios do América (clique aqui para reler a matéria).
