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De fisioterapia a acupuntura: médico traça estratégias para o tratamento de R10

Craque rompeu adutor da coxa esquerda e presença no Mundial de Clubes está ameaçada

postado em 27/09/2013 17:35 / atualizado em 27/09/2013 19:23

Bruno Cantini/ Atlético
A ruptura do músculo adutor na coxa esquerda de Ronaldinho provocará uma “operação de guerra” no Atlético. Para recuperar o jogador a tempo do Mundial no Marrocos, o clube adotará desde tratamento convencional até opções inovadoras na medicina esportiva. Em entrevista nesta sexta-feira, o médico Rodrigo Lasmar citou uma conversa com Alexandre Kalil, em que a ordem é que seja feito de tudo para reduzir o prazo de recuperação, que seria entre 75 a 90 dias.

“Consideramos acelerar esse processo com a medicina de hoje, e não vamos medir esforços. O presidente disse que o que precisar ser feito, será feito. O atleta tem que estar disposto de se entregar a um tratamento enfadonho e cansativo. Eu acredito que ele tenha condições de estar presente. Vamos trabalhar para isso”, disse Lasmar.

A 82 dias da estreia do Atlético no Marrocos, a estratégia para tratar o camisa 10 passa por diversas opções. “Fisioterapia, tratamento biológico, acupuntura, tudo que precisar ser feito. Mas existe um sigilo médico que vocês devem entender. O que eu tiver experiência e evidência de bom tratamento, eu vou fazer”, completou Lasmar.

O médico revelou que o armador reagiu bem à notícia, apesar do abatimento comum para atletas lesionados. Uma hipótese é o tratamento por plaquetas, aplicado por Lasmar recentemente no meia Guilherme, que sofre com as lesões musculares. Um exemplo do sucesso no procedimento foi o jogador Jorge Henrique, hoje no Internacional, que passou por situação semelhante no Corinthians e voltou aos campos em 35 dias.

“Nós tivemos uma reunião agora a pouco, com o presidente, Cuca, Carlinhos Neves, Maluf, Ronaldinho e Assis. Falamos de estratégias de tratamento adequado para o Ronaldo se recuperar. O tratamento com PRP (plasma rico em plaquetas) exibe resultados com eficácia, mas a gente procura não divulgar. Não posso falar do Jorge Henrique, mas temos casos parecidos. Fiz um PRP no Guilherme há 10 dias, mas não divulgamos. Faremos o que for possível para que ele esteja pronto para jogar o quanto antes”.

Outros exemplos da ação por PRP são os ex-jogadores Leandro e Marinho. O artilheiro da Série B passou pelo procedimento no Galo, sob a orientação de Rodrigo Lasmar, e se recuperou de um problema muscular.