Atlético

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Aperto no cinto alvinegro

postado em 18/12/2014 16:28

Roger Dias /Estado de Minas

Bruno Cantini/ Atlético
Ainda que tenha contratado o atacante argentino Lucas Pratto por cerca de R$ 13,5 milhões com ajuda de investidor, a diretoria do Atlético admite que 2015 será um ano mais conservador com relação aos gastos. O trabalho nos bastidores é para enxugar ao máximo a folha salarial, hoje estimada em R$ 5 milhões mensais, e assegurar pelo menos dois reforços pontuais para completar o grupo. Logo, os desligamentos dos atacantes Jô e André e do lateral Emerson Conceição, punidos por indisciplina em novembro, ajudariam a diminuir os custos.

Afastado da equipe há 44 dias, o futuro do trio é incerto. O Galo aguarda interesse de outros clubes para que possa negociar os atletas. Caso não haja oferta, eles terão de se reapresentar na Cidade do Galo em 7 de janeiro, como os outros jogadores. O maior problema é André, que passa por momento ruim na carreira e já viveu casos de indisciplina no Santos e no Vasco.

Jô recentemente foi descartado pelo Corinthians, clube que o revelou – essa foi uma ideia encontrada pelo pai, Francisco Dario de Assis, para reativar a carreira do filho. Ele passa férias em São Paulo e até agora não teria recebido proposta concreta. Atacante da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo, viveu jejum de gols, crise no casamento e sumiu dos treinos. Com relação a Emerson Conceição, o clube tem a intenção de emprestá-lo para uma equipe de Série A ou B do futebol nacional.

Sem o trio, que foi suspenso, o alvinegro economizaria em torno de R$ 800 mil reais mensais em salários e direitos de imagem. Caso o armador Guilherme seja incluído na conta, o valor ultrapassaria R$ 1 milhão. O jogador já deu declarações de que não continuará em Minas, por falta de acordo financeiro. Seu contrato vence em março, mas ele pode assinar pré-contrato com outra equipe.