O Atlético viveu uma véspera de clássico quente. Quando os jogadores chegaram à Cidade do Galo para o último treinamento antes da primeira partida da final, encontraram dezenas de torcedores na porta do CT protestando contra o time, mesmo após duas vitórias consecutivas e boas atuações contra URT e Libertad. O técnico Roger Machado teve que trabalhar para não deixar as manifestações e atos de vandalismo atrapalhar o foco dos atletas. Como resposta, o time fez boa partida e saiu do Mineirão com o empate por 0 a 0 diante do Cruzeiro, resultado que mantém a vantagem em busca da taça do Campeonato Mineiro.
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“Tive que trabalhar de ontem para hoje essa questão. Acredito que não tenha influenciado em campo. A gente não pode generalizar e atribuir o ato à torcida. Quem tem esse tipo de atitude não é torcedor, é vândalo. O torcedor é o que a gente viu aí, que foi na Libertadores, que tem nos apoiado e também criticado quando a gente joga mal. Foi um episódio lamentável, mas foi uma minoria barulhenta. A gente não deve dar espaço, porque isso para eles é troféu. Não é protesto, é vandalismo. Trabalhei de ontem para hoje para que os jogadores tivessem a cabeça boa no jogo”, disse.
Um dos mais prejudicados com a manifestação dos torcedores foi o lateral Marcos Rocha. O carro do camisa 2 sofreu danos e o jogador fez reclamações em suas redes sociais. Na publicação, afirmou que foi 'vandalismo puro'.
Apesar dos protestos exigindo melhores atuações do Atlético e o fim do jejum no clássico, os alvinegros cantaram bastante no Mineirão e aplaudiram a luta e entrega dos jogadores diante do Cruzeiro. Em retribuição, os atletas devolveram os aplausos ao torcedor depois do 0 a 0.