Roger destaca 'pontos importantes', enaltece garotos e vê Atlético em 'paz' para sequência

Roger Machado arriscou e foi recompensado. Ao optar pelo time reserva, em um grupo recheado de garotos da base, para o duelo contra a Chapecoense, o treinador acabou tendo uma resposta positiva, além de mais uma importante vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro. Para a sequência da temporada, o Atlético ganha moral e o técnico tem mais opções e tranquilidade para trabalhar a equipe.



O Atlético entrou em campo com toda a linha defensiva formada por jogadores oriundos das categorias de base, vindos da Cidade do Galo, além de Rafael Moura, que também foi revelado pelo clube há mais tempo.

O goleiro Cleiton, de 19 anos, entrou em uma verdadeira fogueira. Giovanni sentiu dores na costela ainda no aquecimento e foi vetado para a partida. A linha defensiva foi formada por Yago, Bremer – que entrou no lugar de Rodrigão, lesionado aos três minutos de jogo –, Matheus Macini e Leonan.

Matheus também merece destaque. O defensor é filho de Vagner Macini, treinador adversário nesta noite. Na disputa entre os dois, melhor para o Atlético que viu o zagueiro seguro durante toda a partida em Chapecó.

“Saio satisfeito pelos três pontos que eram importantes, pela produção do time. Um jogo diferente, com muita competição. Quando se deu para jogar, jogamos. Quando não se permitia, muito jogo de segunda bola e bola alçada na área, suportamos bem. Feliz por esses três pontos fora de casa. De nove pontos fora, conquistamos sete. Feliz por ter dado a chance de os meninos jogarem. Terminamos com cinco ou seis da casa. Jovens que estão recebendo a oportunidade pela primeira vez. É importante para o presente e também para o futuro. Mostra que temos peças de reposição e pode nos dá um suporte em momentos importantes”, comentou Roger.

No aspecto do resultado e dos pontos conquistados, o Galo chegou ao terceiro jogo sem derrota, alcançou 13 pontos e subiu duas posições na tabela. Por mais que a zona de rebaixamento ainda esteja mais próxima (três pontos para o Bahia) do que o G6, a diferença para os rivais da parte de cima da tabela não fica longe (dois pontos para o Vasco). Assim, dá tempo de 'virar a chave' e focar nos mata-matas das Copas do Brasil e Libertadores.

“A paz interna sempre tivemos. O externo, em função dos maus resultados, sempre é tumultuado com especulações se o comando fica ou não. Isso acontece pela campanha e início de Brasileiro irregular que a gente teve. A paz nós vamos continuar tendo. Talvez agora, pelo lado de fora, nos deixem respirar mais aliviado para enfrentar a maratona que teremos pela frente”, apontou o treinador atleticano.