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Nepomuceno diz que demitiu Roger por 'oscilação' e para Atlético ainda sonhar com grande título

De novo, presidente disse que preferiu não pecar pela omissão

postado em 20/07/2017 17:08 / atualizado em 20/07/2017 18:50

Gladyston Rodrigues/EM/D. A Press
O presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, concedeu uma rápida entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Cidade do Galo, e justificou a demissão do técnico Roger Machado, anunciada no começo da tarde. Inicialmente, ele fez um pronunciamento. Em seguida, permitiu apenas três perguntas. Para ele, dois motivos foram cruciais para a queda do treinador: oscilação da equipe e a tentativa de ainda conquistar um título de expressão este ano.



O primeiro motivo é fácil de ser explicado. A equipe não conseguiu manter um nível de boas atuações seguidas, principalmente em casa no Campeonato Brasileiro. No Independência, o time perdeu quatro jogos, empatou dois e venceu apenas dois.

Nepomuceno voltou a repetir o que também disse ao explicar as quedas de Diego Aguirre e Marcelo Oliveira: a expectativa de resultados estava abaixo da capacidade do elenco. Sob o comando de Roger Machado, o presidente temia terminar o ano sem títulos de expressão, casos da Libertadores, do Brasileiro e da Copa do Brasil. Ele entende que a mudança gerará novas perspectivas. 

“É uma tarefa muito difícil demitir alguém. O Roger é uma pessoa séria, trabalhou bastante para que a gente conseguisse os resultados. Futebol é resultado. Pelo investimento que foi feito, não poderíamos ficar oscilando como aconteceu. O Estadual foi bom, mas temos objetivos maiores neste ano. Essa insegurança e o motivo de não encontrar soluções para as oscilações foram fundamentais. Assumo a responsabilidade junto com os jogadores. A gente espera resolver a situação o mais rápido possível”, disse o presidente.



Para Nepomuceno, o treinador deveria ter conseguido enxergar o problema que acontecia com o Atlético a cada rodada. “O tamanho do clube exige que você não oscile ou encontre o diagnóstico o mais rápido possível. Não gosto de replanejar, principalmente no meio da temporada. Essa demissão foi diferente das anteriores. Por toda a pressão que existe em cima do presidente, você tem que pecar pela ação e não pela omissão”.

O presidente do Atlético afirmou ainda que a equipe não pode ter tantos altos e baixos em jogos diferentes. Ele até citou exemplos para demonstrar seu ponto de vista. Além disso, Roger recebeu críticas por mexer em excesso no time, sem criar uma espinha dorsal.



“Acho que o principal motivo foi a oscilação, não só o fato de perder em casa. A segurança de qual time que vai entrar em campo trouxe o maior desgaste. Não podemos fazer um tempo excelente contra o Flamengo e um tempo daquele contra o Atlético-GO. A responsabilidade não é só do treinador. É minha e dos jogadores por não encontrar soluções”, concluiu.


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