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Adilson vive dupla decepção em eliminação do Atlético e aposta tudo na Libertadores

Jogador diz que, além da derrota, dura do árbitro o irritou bastante

postado em 26/07/2017 22:45 / atualizado em 26/07/2017 23:03

Bruno Cantini/Atlético
O Atlético segue vivendo um período complicado na temporada. Com o início inconstante no Campeonato Brasileiro e a demissão do técnico Roger Machado, restava ao Galo a tentativa de seguir lutando nas fases finais da Copa do Brasil e da Libertadores. A chegada de Rogério Micale em tão pouco tempo não foi suficiente para reverter o ânimo do time, presa fácil para o 'carrasco' carioca.

Além do peso da derrota e da eliminação, Adilson saiu de campo com mais uma 'decepção'. O volante atleticano reclamou do tratamento de Sandro Meira Ricci em conversas durante a partida no Nilton Santos. O árbitro catarinense teria desrespeitado o jogador alvinegro.

“É difícil. A gente se propôs para um jogo, depois de dois dias difíceis de trabalho, de reconstrução. A gente jogou por um gol até o final, mas não aconteceu. Outra situação difícil. Falei com o árbitro no fim. Ele me cobrou, me deu amarelo, me chamou de cara de pau, disse que estava atrapalhando o jogo. Não sei o que aconteceu, se ele estava emocionado com o jogo. Pedi um pouco de respeito da parte dele, porque sou um trabalhador, como ele é. Nunca nenhum árbitro havia falado comigo dessa maneira. Uma noite de dupla decepção para mim”, apontou.

Adilson também avaliou a sequência do Atlético na temporada. Depois da eliminação para o Botafogo, no mata-mata nacional, o Alvinegro mineiro deve focar suas forças na competição sul-americana. Pela partida de ida das oitavas de final da Libertadores, o Atlético foi derrotado por 1 a 0 pelo Jorge Wilstermann, em Cochabamba, na Bolívia, e agora deve buscar a vitória no Independência. O Galo precisa de um triunfo por dois ou mais gols de diferença para chegar às quartas de final direto. Se ganhar pelo mesmo placar, disputa por pênaltis. Os demais resultados classificam os bolivianos.

“A gente tem que reconstruir agora o nosso trabalho. A gente sabe que é difícil. Vamos ser mais cobrados. A gente corre muito, mas precisamos ajustar. Temos a Libertadores, que é a competição mais importante do ano. A gente tem que apostar tudo nela”, afirmou.

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