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Lásaro Cândido exalta 'popularização' e comemora aprovação de projeto do estádio do Atlético: "Mais importante que título"

Ex-diretor se envolveu diretamente no processo de votação desta segunda

postado em 18/09/2017 16:45 / atualizado em 18/09/2017 23:30

Beto Novaes/EM/D.A Press
Lásaro Cândido da Cunha se posicionou: é a favor do projeto do estádio do Atlético e, para ter o direito de votar, poderia agir formalmente. O conselheiro precisou abandonar oficialmente o cargo de diretor jurídico do clube para participar do pleito desta segunda-feira, que reuniu membros do Conselho Deliberativo na sede de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Momentos após a aprovação, ele exaltou a futura arena.

“Sem a adesão da nossa torcida, não conseguiríamos. A própria mudança que houve de conselheiro, que tinha determinada posição e depois refletiu, acolhendo o desejo de todos nós, foi uma contribuição importante. Não é só de um ou de outro. É de todos nós. Mais importante que a conquista de um título é a conquista de uma casa onde seguramente teremos muitas outras conquistas”, disse.

A vitória do ‘sim’ foi sacramentada precisamente às 14h37 desta segunda-feira, quando o placar mostrava 260 votos positivos contra nove negativos. Para além do resultado do pleito, Lásaro se mostrou empolgado pela ‘popularização’ proposta pelo projeto. A ideia é que quase 10 mil dos 41.800 mil lugares sejam destinados à antiga “geral”, que ficará localizada atrás dos gols.

“As pessoas que estão de fora comemorando (a vitória do ‘sim’) não têm condições de pagar ingressos. Com essa casa, teremos condições de dar essa virada. É um projeto singular no sentido de ser algo que acolhe toda a torcida. Não resolve a gente pegar e colocar apenas uma elite no campo. Temos de trazer todo nosso público”, disse.

Leia outros pontos da entrevista de Lásaro Cândido da Cunha

Vitória do ‘sim’

“Essa conquista não é de agora, é para as próximas gerações de atleticanos. Isso é importante. Não queremos o Atlético somente para essas gerações. Queremos o clube, e isso o atleticano sabe que é de pai para filho e para neto. É a nossa marca. Perdemos muito sem a nossa casa. As pessoas que estão de fora comemorando não têm condições de pagar ingressos. Com essa casa, teremos condições de dar essa virada”.

Papel de Alexandre Kalil

“O Alexandre (Kalil) é um patrimônio do clube e tem respeito dos atleticanos. Exigimos que ele ficasse e ele ficou. Quando chegou o voto 260 e decisivo, ele deu o voto. E isso fecha essa grande festa que o torcedor faz. Repetimos sempre que isso é um passo que estamos dando. Teremos outras etapas, mas sem essa etapa não existiriam as outras”.

Papel dos torcedores

“Todo atleticano deu um pouco. Essa massa também trabalhou. Sem a adesão da nossa torcida, não conseguiríamos. A própria mudança que houve de conselheiro, que tinha determinada posição e depois refletiu, acolhendo o desejo de todos nós, foi uma contribuição importante. Não é só de um ou de outro. É de todos nós. Mais importante que a conquista de um título é a conquista de uma casa onde seguramente teremos muitas outras conquistas”

O projeto

“Tem que sempre lembra que esse trabalho começou há pouco mais de três anos. E a diretoria executiva só levou o projeto ao conselho quando tudo estava pronto. Quem fez a leitura do material chegou à conclusão de que não tem condições de um clube como o Atlético não ter uma casa onde possa acolher a sua torcida em suas diversas espaço de público. Por vários motivos, seja a solidez do projeto ou envolvimento da torcida ou mesmo a mídia que questionou e viu que o trabalho foi sério, o acolhimento do projeto cresceu e gente que tinha posição contrária passou a ser favorável”.

Popularização

“É um projeto singular no sentido de ser algo que acolhe toda a torcida. Não resolve a gente pegar e colocar apenas uma elite no campo. Temos de trazer todo nosso público. Como conseguimos isso? Captamos todo o envolvimento em torno do futebol. Não é só ingresso. O futebol tem todo o envolvimento que faz com que, se a gente consegue captar todos esses recursos com a presença do público, ele alimenta todas as receitas. A arena fica viável e o clube consiga captar recursos para estabelecer outro padrão de futebol. O modelo é singular porque estabelece uma construção integral com financiamento completo”.

Veja como cada conselheiro votou nesta segunda-feira

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