Santa Cruz

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Agora titular na defesa do Santa Cruz, zagueiro Alemão teve temporada instável em 2014

Defensor foi campeão paulista pelo Ituano e viveu má fase no Vitória, na Série A

postado em 22/10/2014 09:00

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Alemão é dono da posição na defesa do Santa Cruz. Ganhou a vaga há duas rodadas. O momento dele é bom. O zagueiro, entretanto, viveu altos e baixos na temporada. Em abril, sagrou-se campeão do disputado Paulistão pelo modesto Ituano. Transferiu-se para o Vitória para jogar uma Série A. Exatamente em 10 de agosto, quando já defendia o time baiano, veio estopim do seu descenso. Naquele dia, falhou em um jogo contra o São Paulo, no Morumbi. Passou a viver no ostracismo no Barradão. No Tricolor do Arruda desde o fim do mês passado, vem tratando as partidas da Segundona como um “recomeço” pessoal.

Pelo menos no que mostrou até aqui, Alemão tem trazido à zaga coral uma solidez ainda não vista neste ano. Aproveitou-se da suspensão do até então titular Everton Sena no duelo diante do Bragantino, no estádio do Arruda. Fez até gol e ganhou a posição do companheiro. Depois, frente ao Vasco da Gama, na Arena Pernambuco, acumulou mais uma vitória e outra atuação firme em campo. O técnico Oliveira Canindé não dá sinal algum nos treinamentos que irá sacá-lo.

É justamente uma sequência de jogos que o novo “xerife” da zaga tricolor espera. Algo que ele não conseguiu no Vitória. Fez apenas 11 jogos no Rubro-negro. Não era regular. E quando Paulo Henrique Ganso roubou-lhe uma bola e cruzou para Alexandre Pato fazer 3 a 1 para o São Paulo em cima time baiano, estava decretado o seu fim de linha na equipe soteropolitana. “Fui crucificado num lance. Infelizmente as coisas não aconteceram lá. Mas isso é passado e quero ser feliz no Santa Cruz. Espero que aqui eu tenha um recomeço maravilhoso”, disse.

Para Alemão, o que ele mostrou até então em campo ainda é insuficiente. Quer mais. Bem mais. Pretende seguir com atuações no mesmo nível das suas duas únicas pela Cobra Coral. Para o seu próprio bem. Para levar o Santa à elite nacional. “Desde quando cheguei aqui, procurei trabalhar, buscando o meu espaço. Tive a paciência necessária. Se eu tiver oportunidade de estar em campo nestes jogos que faltam, espero dar o meu melhor e manter esse nível até o fim do campeonato”, pontuou.