SANTA CRUZ
Com treino cancelado, Arruda vive dia melancólico após derrota do Santa Cruz para o Sampaio Corrêa
Funcionários e Turma da Tesoura foram os únicos presentes no estádio nesta quarta
postado em 19/11/2014 16:53 / atualizado em 19/11/2014 20:22
Não havia nenhum jogador ou membro da comissão técnica no Arruda. Nenhum dirigente. O presidente Antônio Luiz Neto também não foi ao clube nesta quarta-feira de melancolia para os corais. A fim de evitar protestos da torcida e também descansar fisicamente os atletas, o Santa Cruz resolveu cancelar o treino desta tarde após a derrota por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, no dia anterior. No estádio, poucos funcionários e a tradicional da Turma da Tesoura foram os únicos presentes no local.
Para quem foi ao Arruda até nos períodos sem jogos oficiais, quando o Santa Cruz estava imerso nos porões do futebol brasileiro, estar neste dia morto no estádio não era tão estranho assim para a Turma da Tesoura. Em meio ao José do Rêgo Maciel às moscas e sem treino, os integrantes da Turma conversavam entre si em alto e bom som nas sociais. Reclamavam de forma efusiva do fracasso praticamente consumado da equipe na Série B do Brasileiro e na temporada do centenário.
Ninguém foi poupado pelo grupo de torcedores. Desde o técnico Oliveira Canindé até os jogadores. Direção e o presidente também eram alvos em potencial. "Existe alguma coisa errada nos bastidores. O time tinha jogado bem até o jogo contra o América-RN. Um time não desaprende a jogar futebol do dia para a noite", disparou Nildo Correia. "Isso é porque não paga em dia. Aí os caras ficam sem vontade de vencer", emendou Marcelo Ferreira.
"É inacreditável terminar o centenário sem ter nada", apelou para o trocadilho, em seguida, Flávio Lima. "Vou estar aqui no sábado. Não por esses jogadores ou pela diretoria. Mas pelo clube, que é grande", completou, batendo a mão no lado esquerdo do peito para mostrar a sua devoção pelo Santa Cruz.
Para quem foi ao Arruda até nos períodos sem jogos oficiais, quando o Santa Cruz estava imerso nos porões do futebol brasileiro, estar neste dia morto no estádio não era tão estranho assim para a Turma da Tesoura. Em meio ao José do Rêgo Maciel às moscas e sem treino, os integrantes da Turma conversavam entre si em alto e bom som nas sociais. Reclamavam de forma efusiva do fracasso praticamente consumado da equipe na Série B do Brasileiro e na temporada do centenário.
Ninguém foi poupado pelo grupo de torcedores. Desde o técnico Oliveira Canindé até os jogadores. Direção e o presidente também eram alvos em potencial. "Existe alguma coisa errada nos bastidores. O time tinha jogado bem até o jogo contra o América-RN. Um time não desaprende a jogar futebol do dia para a noite", disparou Nildo Correia. "Isso é porque não paga em dia. Aí os caras ficam sem vontade de vencer", emendou Marcelo Ferreira.
"É inacreditável terminar o centenário sem ter nada", apelou para o trocadilho, em seguida, Flávio Lima. "Vou estar aqui no sábado. Não por esses jogadores ou pela diretoria. Mas pelo clube, que é grande", completou, batendo a mão no lado esquerdo do peito para mostrar a sua devoção pelo Santa Cruz.