Mesmo com Moisés em mau momento, Santa Cruz nega contratação de um novo lateral direito

Contratado para ser o titular da lateral direita do Santa Cruz, Moisés ainda não agradou em nenhum dos três jogos que atuou no Pernambucano. Chegou a ser substituído pelo volante Bileu no jogo contra o Salgueiro, há duas rodadas. A posição, realmente, tornou-se um tormento para o técnico Ricardinho. Ainda assim, a diretoria coral, pelo menos por enquanto, nega que vá contratar outro atleta para reforçar o setor.

O vice-presidente de futebol Constantino Júnior diz que está difícil contratar. "O problema é que não há peças de reposição no mercado. Existem dificuldades que tornam impossível a chegada desse jogador. Quem está disponível, precisa ainda se recondicionar fisicamente ou está machucado", disse. E crê também que o treinador tricolor tem como apelar para o improviso para resolver a situação da lateral.

"Ricardo (Ricardinho) tem variações para mexer na equipe, como Bileu, com o próprio Bruninho, que é muito versátil. Acho que dá para a gente costurar com as nossa próprias linhas. A gente sabe que Moisés talvez não viva um grande momento, mas, com a competência do Ricardo, ele vai achar a melhor peça e a lateral direita vai deixar de ser calo para o Santa Cruz", acrescentou. Contudo, garante que vai se manter atento ao mercado. "Se aparecer algo, alguém em condições de jogo, ok. Se for só para não fazer número, não vamos trazer."

Tiago Costa
Dispensado do Ceará, o lateral esquerdo Tiago Costa também está fora dos planos do Santa Cruz para agora. "A volta dele é descartada. Não digo para o resto da temporada, mas para o Pernambucano é inviável. É impossível", relatou Constantino Júnior, que guarda até algumas mágoas do atletas.

"Às vezes, jogadores saem e tem a ilusão que estão indo para o Barcelona. Lógico que cada um quer o melhor para si, mas gente ficou chateado da maneira que Tiago Costa saiu. Primeiro acertou lá (no Ceará) para depois comunicar o destrato aqui no Santa Cruz, que foi um clube que sempre o apoio no seu momento mais difícil. Quando era criticado e quando passou por uma lesão (no joelho direito, que deixou-o fora das atividades por seis meses), o clube não o desamparou.