Santa Cruz

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Sem apresentar bom futebol, Léo Veloso afirma que está "se esforçando para jogar no Brasil"

Lateral destaca que adquiriu um estilo de jogo diferente enquanto viveu na Europa

postado em 05/03/2015 09:54 / atualizado em 05/03/2015 10:00

Thaís Lima /Especial para o Diario , Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Sem conseguir demonstrar um bom futebol desde que chegou ao Santa Cruz, o lateral esquerdo Léo Veloso tem uma explicação curiosa para o desempenho abaixo do esperado. O jogador afirma que, por ter adquirido um “estilo de jogo diferente no exterior”, onde viveu dos 19 anos até a temporada passada, tem se esforçado para jogar no Brasil. Aos 27 anos, Léo Veloso pode ganhar um forte concorrente na lateral esquerda tricolor, já que Tiago Costa, que atualmente está sem clube, tem “rondado” o Arruda e a diretoria coral não descarta a contratação do jogador.

“Quando vieram os primeiros jogos, eu tinha apenas 15 dias de treino. Pode acontecer de o jogador não render o que pode render. Lógico que, como passei muito tempo fora, adquiri estilo de jogo diferente do Brasil. Isso é natural. Não é novidade que posicionamento de lateral fora é diferente. Como passei seis anos sem jogar, tive dificuldades. Tenho me esforçado para jogar aqui no Brasil”, disse o lateral tricolor.

Sem temer a concorrência, Léo Veloso diz que não depende de fatores externos para ter motivação dentro de campo. Esperando se firmar na equipe tricolor na partida contra o Salgueiro, no próximo domingo, o jogador quer agarrar a oportunidade recebida do técnico Ricardinho. Mas o lateral destacou que não é só por ele, mas também pela equipe, já que afirma ter desenvolvido um senso de coletividade enquanto esteve atuando no futebol da Romênia, Holanda e Ucrânia e “que não se vê muito no Brasil”.

“Sobre contratação, não tenho muito a me dizer porque não é da minha alçada. Meu estímulo está baseado em outras coisas. Não dependo de fatores externos para me motivar. Meu estímulo está baseado na minha paixão pelo futebol, na minha família. Quero agarrar esta oportunidade da melhor forma possível. Não só por mim. Por estar muito tempo fora, desenvolvi senso de coletividade que não se vê muito no Brasil.