Santa Cruz

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O passado a favor do Santa Cruz: Central só venceu corais uma vez por 4 a 0, em 1988

Patativa precisa de um placar igual para, no mínimo, levar a semifinal para os pênaltis

postado em 25/04/2015 10:00 / atualizado em 24/04/2015 21:59

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Benedito Soares/DP/D.A.Press
Não dá para negar. O Santa Cruz está praticamente garantido na decisão do Pernambucano. Reverter a vantagem feita no Arruda, no último sábado, é uma tarefa pouco plausível para o Central. A história, aliás, dá a prova irrefutável a possibilidade beira mesmo o impossível. Os dois times se enfrentam desde 1937. Mas apenas uma única vez a equipe caruaruense conseguiu o resultado que precisaria para, ao menos, levar a semifinal deste domingo, no Lacerdão, para os pênaltis. Ainda em 1988, na abertura do segundo turno do Estadual. Os alvinegros golearam os corais por 4 a 0, em casa. Nunca mais, porém, o placar se repetiria a favor da Patativa em outros duelos com o Tricolor.

Naquele 16 de maio, um dia após o jogo, o Diario de Pernambuco estampou na manchete: “Goleada histórica”. Qualificou a atuação do até então bicampeão e favorito Santa Cruz no confronto em Caruaru como “irreconhecível”. No comando da equipe tricolor, o técnico Abel Braga taxou o episódio como um “desastre” para o Tricolor. O goleiro Birigui, apesar dos quatro gols sofridos, foi o único jogador a se salvar do Santa Cruz e evitou um vexame maior, segundo a edição.

Aquela vitória em cima do Santa no Lacerdão (ainda chamado de Pedro Victor de Albuquerque) acabaria dando aos alvinegros a liderança provisória do turno daquela edição campeonato, que viria a ser conquistado pelo Sport. À época, o resultado foi a maior goleada do Central sobre um time grande do Recife. Posteriormente, a Patativa viria aplicar outro 4 a 0 - mas sobre o Náutico, na Série B de 1996. E, dez anos depois, um 4 a 1 no Sport, no Estadual.

Alheio ao passado, o técnico Ricardinho prefere se apegar ao atual momento do Santa Cruz. Sabe que a vantagem do Santa é imensa. Acredita que o Central possa revertê-la. Mas não crê que o seus atletas permitirão que a história de 88 se repita em Caruaru. “O nosso grupo teve um amadurecimento muito interessante. Está com foco no campeonato. Aqui não tem conforto. Trabalhamos o máximo com respeito ao adversário, mas com gana de vencer.”