JUSTIÇA
Após longo julgamento, assassinos de Paulo Ricardo são condenados pelo Tribunal do Júri
Sessão durou quase quinze horas e futilidade que motivou o crime foi decisiva
postado em 02/09/2015 22:10 / atualizado em 02/09/2015 23:10
Chegou ao fim a espera de um ano e quatro meses por justiça. Nesta quarta-feira (2), após mais de 12 horas de audiência, o Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital condenou Everton Filipe Santiago de Santana a 28 anos e seis meses, Luiz Cabral de Araújo Neto a 25 anos, sete meses e 15 dias e Waldir Pessoa Firmo Júnior a 28 anos e nove meses de reclusão pelo homicídio de Paulo Ricardo Gomes da Silva.
Desde cedo, antes mesmo das 9h - horário previsto para o início da audiência - centenas de pessoas permaneceram no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri acompanhando o julgamento, que somente começou às 9h40. E a audiência de prolongou ao longo do dia. Entre debates, réplicas e tréplica, foram quase 10 horas.
O Ministério Público, através do promotor Roberto Brayner e da promotora Dalva Cabral, apresentarem seus argumentos acerca da autoria do delito e da forma covarde e fútil como o crime foi cometido. Enquanto os três advogados de defesa, no papel que lhes cabia, tentavam convencer o Júri que os três acusados haviam cometido sim o crime, mas com “culpa consciente”. Alegavam que - embora Everton Filipe, Luiz Cabral e Waldir Firmo tenham percorrido cerca de 120 metros com dois vasos sanitários nas mãos e atirado os objetos do alto da arquibancada, justamente no local onde passavam torcedores adversários - eles não tinham intenção de matar alguém.
Após, enfim, as explanações de acusação e defesa, o juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques formulou os 72 quesitos que seriam respondidos pelos jurados. Eles foram encaminhados a uma sala secreta, onde permaneceram cerca de três horas e formularam o veredicto, decidindo pela condenação dos três acusados.
Desde cedo, antes mesmo das 9h - horário previsto para o início da audiência - centenas de pessoas permaneceram no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri acompanhando o julgamento, que somente começou às 9h40. E a audiência de prolongou ao longo do dia. Entre debates, réplicas e tréplica, foram quase 10 horas.
O Ministério Público, através do promotor Roberto Brayner e da promotora Dalva Cabral, apresentarem seus argumentos acerca da autoria do delito e da forma covarde e fútil como o crime foi cometido. Enquanto os três advogados de defesa, no papel que lhes cabia, tentavam convencer o Júri que os três acusados haviam cometido sim o crime, mas com “culpa consciente”. Alegavam que - embora Everton Filipe, Luiz Cabral e Waldir Firmo tenham percorrido cerca de 120 metros com dois vasos sanitários nas mãos e atirado os objetos do alto da arquibancada, justamente no local onde passavam torcedores adversários - eles não tinham intenção de matar alguém.
Após, enfim, as explanações de acusação e defesa, o juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques formulou os 72 quesitos que seriam respondidos pelos jurados. Eles foram encaminhados a uma sala secreta, onde permaneceram cerca de três horas e formularam o veredicto, decidindo pela condenação dos três acusados.