Santa Cruz

CLÁSSICO DAS EMOÇÕES

Após vitória timbu no duelo do 1º turno, Náutico e Santa passaram por mudanças profundas

Alvirrubros e tricolores viram posições se inverterem e mudanças nos elencos

postado em 12/10/2015 13:19 / atualizado em 12/10/2015 13:31

João de Andrade Neto /Superesportes

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Time alvirrubro bateu os tricolores no dia 11 de julho por 2 a 1 na Arena Pernambuco
Entre o primeiro e o segundo clássicos entre Náutico e Santa Cruz, nesta Série B, serão 98 dias de intervalo. Tempo mais do que suficiente para que a velocidade e o dinamismo do futebol promovam verdadeiras mudanças nas realidades das equipes. Por isso, não é exagero afirmar que entre a vitória alvirrubra por 2 a 1, no dia 11 de julho, e o duelo marcado para o próximo sábado, no Arruda, as duas equipes passaram por pequenas metamorfoses. O Superesportes fez um levantamento das principais alterações vividas por alvirrubros e tricolores em pouco mais de três meses. E não foram poucas. Com relação aos próprios times e, mais importante, na situação dentro do campeonato. 

Confira o que mudou nas duas equipes.

O que mudou nos times do Náutico e Santa Cruz desde o último clássico

  • Na 10ª colocação, o Santa havia diminuído a diferença para o Náutico para seis pontos. Diferença que com a derrota na Arena Pernambuco (a primeira sob o comando do técnico Marcelo Martelotte) aumentou para nove, fazendo a equipe despencar para o 15º lugar. Porém, em um turno, não só tirou a diferença para o rival, como colocou dois pontos de vantagem. Diferença suficiente para manter a equipe duas rodadas seguidas no G4, hoje na 4º posição
  • Exatos 19 dias após a derrota para o Náutico, o Santa Cruz anunciava a sua principal contratação para a Série B. Desde então, o atacante Grafite se tornou a referência da equipe na competição. Após a sua estreia, na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo (com gol do camisa 23), o tricolor somou 26 pontos (61,9% de aproveitamento) e subiu do 11º para o 4º lugar. Nesse intervalo, Grafite marcou seis gols e só não atuou nas vitórias sobre América-MG e Boa por estar suspenso pelas expulsões frente Paraná e Luverdense, respectivamente
  • A chegada de Grafite também fez com que o Santa mudasse seu esquema tático. Após fazer dupla de ataque nos primeiros jogos com Anderson Aquino (hoje relegado a reserva), o atacante passou a atuar centralizado, com o tricolor atuando no 4-3-3, com Lelé e Luizinho atuando abertos pelas pontas. Curiosamente, esse esquema foi utilizado no clássico contra o Náutico, no primeiro turno. Mas com Anderson Aquino sendo o atacante de referência coral.
  • A derrota para o Náutico foi o último jogo do Santa sem o goleiro Tiago Cardoso. Ausente até então de toda temporada devido a lesão no joelho, o paredão tricolor retornou no jogo seguinte, na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO. No clássico da Arena PE, a meta coral foi defendida por Fred
  • Escalação do Santa Cruz no clássico do 1º turno: Fred; Bruninho (Nininho), Neris, Danny Morais (Moradei) e Marlon; Wellington, Renatinho, João Paulo e Lelê; Luisinho (Nathan) e Anderson Aquino. Técnico: Marcelo Martelotte
  • A vitória no clássico do primeiro turno, devolveu o Náutico ao G4, assumindo a 4ª posição, com os mesmos 24 pontos do líder Botafogo. Porém, nos 12 jogos seguintes, o time somou apenas mais 12 pontos (33,3%), o que o derrubou para o 8º lugar e culminou com a demissão do técnico Lisca. Com a chegada de Gilmar Dal Pozzo, os alvirrubros ensaiam uma reação e já conseguiram diminuir a diferença para o tricolor (e consequentemente o G4) para dois pontos
  • Após a vitória sobre o Santa Cruz, o técnico Lisca, bem a sua maneira, foi comemorar com a torcida, sendo ovacionado pelos alvirrubros. Paixão que não resistiu a sequência de resultados negativos posteriores, que culminou com sua demissão após a derrota para o Ceará por 1 a 0. Com a chegada de Gilmar Dal Pozzo, o Náutico em seis jogos somou 10 pontos. Um aproveitamento de 55,5%. Maior que o do time na competição (51,5%) e que do próprio Santa (53,3%)
  • O atacante Douglas somava cinco gols em 10 jogos na Série B e era a maior referência ofensiva do Náutico no primeiro duelo contra o Santa. Ao passar em branco dava os primeiros sinais da má fase que o acompanha. Desde então fez apenas mais um gol em mais 14 partidas, perdendo a vaga no ataque, que desde o segundo tempo da vitória sobre o ABC é formado por Bérgson e Daniel Morais. Ambos estrearam meses depois do primeiro Clássico das Emoções
  • Autores dos gols da vitória no clássico do dia 11 de julho, o lateral-direito Guilherme e o polivalente Gil Mineiro amargam o ostracismo no banco de reservas com Gilmar Dal Pozzo. Além deles, outros titulares no duelo do primeiro turno perderam espaço no elenco, como o volante Marino e o atacante Stéfano Yuri. Já a dupla de zaga formada Ronaldo Alves e Fabiano Eller foi mantida. O último retorna após suspensão de Rafael Pereira, novo titular da posição
  • Escalação do Náutico no clássico do 1º turno: Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Fillipe Soutto; João Ananias, Willian Magrão, Marino e Rogerinho (Josimar); Douglas (Renato) e Stefano Yuri (Gil Mineiro). Técnico: Lisca
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Na 10ª colocação, o Santa havia diminuído a diferença para o Náutico para seis pontos. Diferença que com a derrota na Arena Pernambuco (a primeira sob o comando do técnico Marcelo Martelotte) aumentou para nove, fazendo a equipe despencar para o 15º lugar. Porém, em um turno, não só tirou a diferença para o rival, como colocou dois pontos de vantagem. Diferença suficiente para manter a equipe duas rodadas seguidas no G4, hoje na 4º posição
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Exatos 19 dias após a derrota para o Náutico, o Santa Cruz anunciava a sua principal contratação para a Série B. Desde então, o atacante Grafite se tornou a referência da equipe na competição. Após a sua estreia, na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo (com gol do camisa 23), o tricolor somou 26 pontos (61,9% de aproveitamento) e subiu do 11º para o 4º lugar. Nesse intervalo, Grafite marcou seis gols e só não atuou nas vitórias sobre América-MG e Boa por estar suspenso pelas expulsões frente Paraná e Luverdense, respectivamente
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    A chegada de Grafite também fez com que o Santa mudasse seu esquema tático. Após fazer dupla de ataque nos primeiros jogos com Anderson Aquino (hoje relegado a reserva), o atacante passou a atuar centralizado, com o tricolor atuando no 4-3-3, com Lelé e Luizinho atuando abertos pelas pontas. Curiosamente, esse esquema foi utilizado no clássico contra o Náutico, no primeiro turno. Mas com Anderson Aquino sendo o atacante de referência coral.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    A derrota para o Náutico foi o último jogo do Santa sem o goleiro Tiago Cardoso. Ausente até então de toda temporada devido a lesão no joelho, o paredão tricolor retornou no jogo seguinte, na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO. No clássico da Arena PE, a meta coral foi defendida por Fred
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Escalação do Santa Cruz no clássico do 1º turno: Fred; Bruninho (Nininho), Neris, Danny Morais (Moradei) e Marlon; Wellington, Renatinho, João Paulo e Lelê; Luisinho (Nathan) e Anderson Aquino. Técnico: Marcelo Martelotte
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    A vitória no clássico do primeiro turno, devolveu o Náutico ao G4, assumindo a 4ª posição, com os mesmos 24 pontos do líder Botafogo. Porém, nos 12 jogos seguintes, o time somou apenas mais 12 pontos (33,3%), o que o derrubou para o 8º lugar e culminou com a demissão do técnico Lisca. Com a chegada de Gilmar Dal Pozzo, os alvirrubros ensaiam uma reação e já conseguiram diminuir a diferença para o tricolor (e consequentemente o G4) para dois pontos
  • Paulo Paiva/DP/D.A Press
    Após a vitória sobre o Santa Cruz, o técnico Lisca, bem a sua maneira, foi comemorar com a torcida, sendo ovacionado pelos alvirrubros. Paixão que não resistiu a sequência de resultados negativos posteriores, que culminou com sua demissão após a derrota para o Ceará por 1 a 0. Com a chegada de Gilmar Dal Pozzo, o Náutico em seis jogos somou 10 pontos. Um aproveitamento de 55,5%. Maior que o do time na competição (51,5%) e que do próprio Santa (53,3%)
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    O atacante Douglas somava cinco gols em 10 jogos na Série B e era a maior referência ofensiva do Náutico no primeiro duelo contra o Santa. Ao passar em branco dava os primeiros sinais da má fase que o acompanha. Desde então fez apenas mais um gol em mais 14 partidas, perdendo a vaga no ataque, que desde o segundo tempo da vitória sobre o ABC é formado por Bérgson e Daniel Morais. Ambos estrearam meses depois do primeiro Clássico das Emoções
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Autores dos gols da vitória no clássico do dia 11 de julho, o lateral-direito Guilherme e o polivalente Gil Mineiro amargam o ostracismo no banco de reservas com Gilmar Dal Pozzo. Além deles, outros titulares no duelo do primeiro turno perderam espaço no elenco, como o volante Marino e o atacante Stéfano Yuri. Já a dupla de zaga formada Ronaldo Alves e Fabiano Eller foi mantida. O último retorna após suspensão de Rafael Pereira, novo titular da posição
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Escalação do Náutico no clássico do 1º turno: Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Fillipe Soutto; João Ananias, Willian Magrão, Marino e Rogerinho (Josimar); Douglas (Renato) e Stefano Yuri (Gil Mineiro). Técnico: Lisca
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