Santa Cruz

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Ciente de concorrência no Santa Cruz, Raniel pensa em se adaptar de vez à função de atacante

Meia reconhece que ainda sente dificuldades para ajudar na marcação, está ciente da disputa pela vaga com Wallyson, mas espera ser titular contra o Bahia

postado em 12/02/2016 19:05 / atualizado em 12/02/2016 20:11

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
Uma das interrogações do Santa Cruz é sobre quem ocupará o lado direito do ataque no jogo contra o Bahia, no próximo domingo, no Arruda - pela estreia do Nordestão. De fora da partida com o América por causa de um desgaste no adutor da coxa esquerda, Raniel abriu espaço para Wallyson, que aproveitou a oportunidade, fez gol e acirrou a disputa pela posição. Consciente da concorrência, o prata da casa, cuja carreira se iniciou na meia, não se esconde as dificuldades de se adaptar às beiradas do campo. Mas espera seguir com titular e evoluir na função, que vem exercendo desde 2015, sob o comando de Marcelo Martelotte.  

O próprio treinador já havia dito que enxergava Raniel mais como um atacante que um meia, hoje em dia. O jogador reconhece, porém, que ainda não está totalmente adaptado à ponta, que lhe exige um tanto de participação defensiva. “Não sou um jogador de marcação, sou um jogador de ir para cima. Mas, junto com o (lateral direito) Vitor, vamos conversando, ele vai me orientando e vamos nos entendendo bem”, falou. “Comecei a jogar aberto só no ano passado e, aos poucos, estou me adaptando. Mas quero sempre estar jogando entre os 11. Não importa se no meio ou na ponta”, completou.

Para isso, Raniel precisará driblar a concorrência de Wallyson, a quem rasga elogios. “Wallyson é um excelente jogador. Venho acompanhando as partidas dele. Fez uma excelente partida contra o América e também antes, quando entrou no decorrer. Estou preparado. Quem o professor optar, vai dar resposta dentro de campo.”

Mais objetividade
Parte das críticas a Raniel são graças, muitas vezes, é pela sua preferência a “firulas” em detrimento de jogadas mais objetivas. Ele também reconhece, revela que é cobrado por isso pelo treinador e diz que o tempo será capaz de maturá-lo. “Martelotte pede para eu fazer um-dois, jogar mais rápido. Mas, ao mesmo tempo, ele me pede também para eu jogar mais solto, jogar o meu futebol e ir para cima no mano a mano. É isso que eu venho fazendo. O próprio Vitor, alguns da equipe falam para eu tocar mais rápido, mas isso com o tempo a gente vai adquirindo.”