Santa Cruz

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Presidente da Dryworld projeta reunião com o Santa Cruz para definir parceria com clube coral

Claudio Escobar declarou que empresa ainda não assinou contrato com Tricolor

postado em 27/05/2016 15:36 / atualizado em 27/05/2016 16:14

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Bruno Cantini/Atlético Mineiro
A definição entre a possível parceria do Santa Cruz com a Dryworld deve se arrastar por mais duas semanas. Esse é o prazo que o presidente da multinacional deu para ter um encontro com o mandatário coral Alírio Moraes no Recife. Até lá, portanto, alguns pontos de interrogação estão girando sobre o futuro do negócio cravado, anteriormente, como extremamente vantajoso para o Tricolor.

Claudio Escobar, em entrevista ao Superesportes, confirmou que o contrato com o Santa Cruz ainda não foi assinado por parte da empresa. Dessa maneira, a Dryworld ainda não tem um compromisso formal estabelecido com o clube. “Eu posso dizer que ainda não fechamos nenhum contrato com o Santa Cruz. Mas temos muito interesse em fazer essa pareceria”, declarou.

Ainda segundo Escobar, caso o acordo seja devidamente estabelecido, a Dryworld levará em torno de 60 dias para poder começar a distribuição e fornecimento dos materiais esportivos do Santa Cruz. “Temos que ter responsabilidade para não frustrar a torcida e o clube”, afirmou.

Questionado sobre problemas financeiros e dificuldade no cumprimento dos contratos da Dryworld no Brasil, o presidente admitiu que o cenário econômico nacional influencia no andamento das parcerias. Apesar disso, ainda exaltou o sucesso de venda das camisas de clubes como Fluminense e Atlético-MG, com quem a empresa já tem acordo em vigor.

“Somos um empresa nova no Brasil e vendemos muito mais camisas do que se esperava. Mas, claro que estamos em uma situação de instabilidade dentro do país e a Dryworld não está imune a isso”, afirmou Claudio Escobar.
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Santa Cruz
Na última semana, em entrevista ao Superesportes, o presidente do Santa Cruz Alírio Moraes revelou que a Dryworld não estava cumprindo alguns acordo já firmados com clubes dentro do país. Com a situação indefinida, chegou a deixar em aberto a chance de procurar novas empresas. Por enquanto, o Tricolor ainda usa uniformes cedidos pela Penalty, empresa com quem rompeu acordo e dividiu o pagamento da multa rescisória em quatro parcelas.

“Tomamos conhecimento que a empresa vive uma crise interna e inclusive foi suspenso o envio de recursos para o Brasil. O fato é que eles começaram a descumprir os acertos financeiros com os clubes e estão atrasando também a entrega de material. Nesse contexto, aguardamos o desfecho da questão para nos posicionarmos”, afirmou o presidente do Santa Cruz, na ocasião. Procurado novamente pela reportagem, nessa quinta-feira, o gestor disse não ter novidades sobre o caso.

Dryworld no Brasil
Após entrar no mercado brasileiro este ano, a Dryworld patrocina Goiás, Atlético Mineiro e Fluminense. Esse último, por exemplo, tem problemas de fornecimento com a empresa. Na partida diante do Sport, pela semifinal na Copa do Brasil Sub-17, a equipe carioca ainda vestia os padrões cedidos pela Adidas - sua antiga fornecedora.

História da Dryworld
A Dryworld Industries nasceu em 2010, no Canadá. A origem da empresa se remete ex-jogadores de rugby Matt Weingart (escocês) e Brian McKenzie (canadense). Eles se lançaram no mercado com o objetivo de apresentar chuteiras que não absorvessem tanto a água dos campos encharcados. O negócio funcionou, e a empresa hoje está presente em pelo menos 15 países.

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