Ciro encerra jejum de 130 dias e dedica gol ao falecido pai

O jogo contra o Ypiranga pode ser um divisor entre a contestação e a volta do brilho para Ciro. Ao menos, segundo as próprias declarações do atacante. Desde o último dia 21 de dezembro, quando faleceu o pai do jogador rubro-negro, o radialista Carlos Augusto da Silva, vítima de hepatite, aos 47 anos de idade, o atleta tirou o sorriso do campo, emudecei frente às câmeras e esfriou a então estreita relação com a torcida.

O longo jejum de gols desde 19 de outubro de 2010, quando marcou contra o Duque de Caxias, pela 30ª rodada da Série B, e o rendimento aquém do rotineiro levantaram críticas dos rubro-negros e suscitaram a possibilidade de saída do atleta para outro clube. Mas nada como um gol, uma vitória e a entrada no G-4 para animar o jogador e, consequentemente, o público.

Feliz por ter voltado a balançar as redes, o jovem leonino fez dedicatória ao pai após o duelo contra o Ypiranga. “Vivi momentos difíceis. Perdi meu pai, Mas as coisas vão se ajeitando, quem sabe uma reviravolta. O meu gol é dedicado a ele. Agora, o momento é bom para o Sport e para mim. Vamos manter a pegada”, declarou Ciro, recebendo o apoio dos companheiros de equipe.