Ciro voltou a sorrir

Desde 21 de dezembro, o atacante Ciro tirou o sorriso de campo. A morte do pai, o radialista Carlos Augusto da Silva, vítima de hepatite, aos 47 anos de idade, fez o jogador emudecer frente às câmeras e distanciar a então estreita relação com a torcida. O jejum de gols desde 19 de outubro de 2010 e o rendimento abaixo do habitual levantaram críticas dos rubro-negros e suscitaram a possibilidade de saída do atleta para outro clube. Mas nada como um gol para animar o jogador e, consequentemente, o público.

Feliz por ter voltado a balançar as redes, o jovem leonino fez dedicatória ao pai após o duelo contra o Ypiranga. "Vivi momentos difíceis. Perdi meu pai, mas as coisas vão se ajeitando. O meu gol é dedicado a ele. Agora, o momento é bom para o Sport e para mim. Vamos manter a pegada", declarou Ciro, recebendo o apoio dos companheiros de equipe.

Outro jogador com motivo de sobra para escancarar o riso foi o meia-atacante Marcelinho Paraíba. Apesar de não ter balançado as redes adversárias, o atleta comemoroua volta triunfal ao time rubro-negro, clube do qual revelou que nunca deveria ter saído. "O gol não saiu, mas o importante é a vitória e o retorno ao G4. Tive minha parcela de contribuição com muita determinação em campo e com a assistência para o segundo gol", afirmou.