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Arena do Sport

Harlan Gadelha ainda quer que proposta do consórcio Lusoarenas seja avaliada

Conselheiro questiona a pressa da direção do clube na condução do processo

postado em 18/03/2011 18:12 / atualizado em 18/03/2011 20:51

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Apesar do martelo ter sido batido na reunião da quinta-feira sobre o projeto da arena do Sport, o conselheiro Harlan Gadelha, que faz parte da comissão pro-arena, ainda não desistiu de tentar, pelo menos, mostrar aos rubro-negros uma outra proposta para o empreendimento, no caso da desenvolvida pela Lusoarenas. Ele não se conforma em ter apenas um conconrrente no processo e questiona o porquê de a direção do clube não ter sequer respondido à solicitação de mais tempo para enviar uma nova proposição.

Gadelha, inclusive, deixou seu posicionamento claro na reunião desta quinta-feira e o reafirmou nesta sexta. Ele revelou que vai procurar o presidente Gustavo Dubeux no início da próxima semana para pedir que ele reveja a posição e aceita pelo menos ouvir a proposta da Lusoarenas. "A decisão do Conselho está tomada e não é minha intenção anulá-la. Mas nada impede que a proposta da Lusoarenas seja ouvida. Temos tempo para isso, afinal a assembleia será no dia 7. Que mal há em pelo menos ouvir essa outra proposta?", questionou.

O que pode ser feito legalmente, segundo Gadelha, é convocar uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo. Ele argumenta também que, embora o auditório estivesse cheio, na quinta, menos de 50% dos conselheiros titulares compareceram ao encontro. "Muito conselheiros já vieram até mim com o mesmo pensamento. Acho que o Sport não perderia nada com isso. Não entendo essa necessidade de correr", afirmou.

Como membro da comissão pro-arena, Gadelha teve acesso à proposta da Lusoarenas e, segundo ele, os números são bastante semelhantes à da Plurisports. Ele questionou também o fato de a direção do clube não ter sequer respondido ao pedido de mais tempo da empresa portuguesa. "Vi a proposta e os números são bem parecidos. Eles pediram um tempo e sequer tiveram resposta do presidente", argumentou o conselheiro.