Sport

Campeonato Pernambucano

Motivação a mais pelo hexa

postado em 27/04/2011 09:27

Ano de 2011. Mais um Campeonato Pernambucano com um quê diferente: o Sport tem a oportunidade de colocar o slogan “hexa é luxo” por água abaixo, enquanto o Náutico mais uma vez tem a missão de defender o seu trunfo. Na cidade, em casa, nas escolas, não se fala em outra coisa a não ser sobre essa briga pelo hexa e as expectativas para a semifinal. Essa “rivalidade” é algo presente na vida dos pernambucanos, ultrapassa gerações, e bate na porta de todos aqueles apaixonados pelo nosso futebol estadual. Dentro de campo, porém, nem todos os jogadores viveram e conviveram com o que acontece com os torcedores pernambucanos. Afinal, juntos, Sport e Náutico têm apenas sete jogadores que nasceram em Pernambuco. Pelo lado rubro-negro, Ciro e Carlinhos Bala. E, pelo lado alvirrubro, Éverton, Rodrigo Carvalho, Airton, Diego Bispo e Rogério. Os atletas da terra parecem entender o significado dessa batalha: Afinal também conviveram com essa tamanha rivalidade que ganhou um “plus” com a história do hexa.

O capitão do Náutico, Éverton Barbosa, 27 anos, nasceu em Jaboatão dos Guararapes. Começou no Sport, porém teve rápidas passagens por clubes do Rio Grande do Norte, Goiás e São Paulo, ingressando no elenco do Náutico, em 2011. “Sempre soube do hexacampeonato do Náutico. Escutava muito isso. Depois que entrei no clube alvirrubro, decidi me aprofundar no assunto e procurei saber mais sobre a história da conquista. Ser pernambucano é, com certeza, um diferencial na defesa desse hexa, porque tenho a dimensão dessa conquista. É algo que envolve não só o clube, mas o estado”, afirmou o volante. Ele acrescentou que disputar esta semifinal é uma experiência única. “É algo muito bom, nunca tinha vivido isso em minha vida. Ser de Pernambuco e participar deste campeonato acaba instigando mais e deixando você mais envolvido e concentrado”, comentou.

O atacante Ciro, 22 anos, que nasceu em Salgueiro, onde jogou por três meses, e depois seguiu para a categoria de base rubro-negra também comentou sobre o assunto. Segundo ele, ser pernambucano e participar deste campeonato, o qual o Sport vai brigar pelo hexa, é diferente. “É muito bom você jogar em ‘casa’, porque você está perto da sua família e tem um apoio maior dos torcedores. Significa dar valor a sua origem, ao que é seu, e eu prezo muito por isso”, disse ele, acrescentando que está muito feliz em poder participar desta semifinal e ser protagonista de uma história. “É uma satisfação enorme. Sei que todos os jogadores, independente do estado que vieram, são profissionais e estão focados na mesma coisa ( o título), mas o fato de ser do estado dá uma satisfação maior”.