Sport

A saga do hexa

Nas mãos de Magrão

Goleiro tem que fazer jus ao apelido de paredão e fechar o gol do Leão

postado em 01/05/2011 13:25 / atualizado em 01/05/2011 13:30

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

A classificação do Sport para a final do PE2011 passa literalmente pelas mãos de%u2026 Magrão. Camisa 1. Capitão. Ídolo. Com a vantagem construída pelo Leão no jogo de ida, na Ilha do Retiro, o rival Náutico terá que marcar, pelo menos, dois gols para superar o adversário e chegar à decisão. Isso se o Rubro-negro não deixar o dele nos Aflitos. Mas a confiança no goleiro é grande. Difícil sofrer um gol, quanto mais dois, creem os torcedores leoninos. Confiança que não surgiu ontem. Foi construída em seis anos de Sport. Defesas espetaculares. Verdadeiros milagres. "São" Magrão já foi responsável por salvar o time do sufoco inúmeras vezes. Único do elenco a estar presente nos cinco títulos estaduais da sequência atual. Somente ele poderá encher o peito e dizer, verdadeira e originalmente, "sou hexacampeão", caso o time avance às finais e conquiste o título do PE2011. Taça que será levantada por ele. Nada mais justo. Líder e salvador. Imprescindível. Adjetivos e mais adjetivos. Impossível escrever um texto sobre o goleiro sem eles. Os melhores possíveis, claro. Nesta reta final de campeonato, Magrão recebeu uma visita especial. A família veio de São Paulo para acompanhar de perto a busca pelo hexa. Desde o primeiro jogo da semifinal, na Ilha do Retiro, o camisa 1 rubro-negro tem a torcida dos pais, Félix Rosa e Vera Lúcia. Torcedores especiais, que merecem uma homenagem especial. Os jogadores de linha costumam homenagear as pessoas queridas com gols. Beijam a aliança, fazem coração. No caso do goleiro é diferente. Isso se faz evitando os gols. É o ofício dele. O falante Félix Rosa, pai do goleiro, disse durante a semana que só volta para casa com a faixa do hexa no peito. Quer mostrar aos amigos em São Paulo, justificou ele. "Eles ficam me zoando, dizendo que o time do meu filho está mal. Vou mostrar para eles", contou. Ele pede, o filho atende. "Vamos fazer o possível. Temos a vantagem, mas nada está ganho ainda. Eles (pai e a mãe) estão dando uma força grande, que iremos precisar nesse momento", afirmou Magrão. O orgulho do pai. A felicidade da nação rubro-negra. Está nas tuas mãos, Magrão.