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Campeonato Pernambucano

As três faces do mistério no Clássico das Multidões

Superesportes mostra as formações táticas que Sport e Santa Cruz podem utilizar no decorrer da decisão de domingo

postado em 06/05/2011 09:47 / atualizado em 06/05/2011 10:52

Escalações veladas. A quatro dias do primeiro confronto entre Sport e Santa Cruz na final do Pernambucano, o clima do Clássico das Multidões emergiu em meio aos boatos de uma enchente no Grande Recife. Enquanto boa parte da população se preparava para uma possível cheia, os técnicos comandaram treinos fechados para a imprensa. Apesar de poucos apostarem em alguma surpresa para o início da partida, nem Hélio dos Anjos e nem Zé Teodoro querem dar pistas aos rivais. Tanto mistério levanta questionamentos acerca das táticas que estão sendo traçadas pelos treinadores.

Do lado rubro-negro, a lesão muscular de Carlinhos Bala vai obrigar Hélio dos Anjos a modificar seu sistema ofensivo. Ele tem duas opções: colocar Ciro no lugar de Bala e não mexer na estrutura que vem dando certo ou adiantar Marcelinho Paraíba para o ataque e puxar Wellington Saci para o meio-campo, promovendo a entrada de Dutra, na esquerda.

Esconder a escalação, no caso do Sport, é mais um “tempero”. Uma maneira de deixar o clima de dúvida no ar. Na prática, Hélio dos Anjos tem pouco a surpreender Zé Teodoro. Novidade, apenas se Bala jogar, e a chance disso acontecer é pequena. No mais, seja qual for a opção do técnico rubro-negro, não será surpreendente.



No Arruda, o discurso se repete. Apesar da escancarada empolgação e do otimismo projetado para o restante da temporada, jogadores, membros da comissão técnica e do departamento de futebol, apontam o favoritismo para a Ilha do Retiro. E, sob este argumento, os atletas acreditam que nada mais normal do que a tática do mistério. Antes de subir no ônibus que conduziu o time à Escola de Aprendizes Marinheiros, local do treino secreto, a maioria dos jogadores se recusou a falar sobre o jogo do domingo.

Na volta da movimentação, no entanto, o meia Weslley mostrou que nem os próprios envolvidos na final acreditam em alguma surpresa. “A esta altura não tem muito o que esconder. O Sport sabe como a gente joga e nós sabemos como eles jogam. A tônica será a mesma do último confronto, com muita pegada e muita marcação. Agora, uma coisa é certa: o campeonato será vencido por quem estiver mais atento nos principais lances”, comentou.