Segundona
Série B chega para salvar a temporada
Segundona começa hoje e as principais equipes têm a missão de resgatar o que ficou perdido nos estaduais
postado em 20/05/2011 09:33 / atualizado em 20/05/2011 09:39
Nunca a definição de “purgatório” coube tão bem à Série B do Brasileiro como neste ano. Para a maioria dos clubes – incluindo aí os principais candidatos ao acesso – a temporada 2011 começou ardendo em chamas. Quase sem tempo para se recompor entre o estadual e a Segundona, as maiores forças da competição ainda trazem feridas abertas de campanhas fracassadas. Nada menos que 16 dos 20 clubes não conseguiram cumprir seus objetivos dentro dos Estaduais.
Goiás, Sport, Vitória e Criciúma, por exemplo, perderam o título no domingo passado. Todos com agravantes. O time goiano perdeu o tradicional domínio em seu estado. O rubro-negro pernambucano viu o projeto do hexa se desfazer. O baiano foi derrotado em casa, de virada, para um pequeno clube do interior. E a equipe catarinense jogava pelo empate e acabou perdendo com um gol contra.
Neste cinco dias, todos iniciaram uma emergencial fase de transição, com busca apressada por reforços, reformulação no elenco (sobretudo no Sport, que dispensou oito jogadores) e, no caso do Vitória, até mudança de treinador. Processo semelhante ao que passou o Náutico, eliminado ainda na semifinal do Pernambucano, há 20 dias. O ano que parecia estar nos trilhos desandou depois da queda precoce no Estadual. Agora é mais um favorito que tem na Série B a chance de salvar 2011.
Para Portuguesa e Ponte Preta, o fim da linha nas quartas-de-final do Paulistão (em duelos com São Paulo e Santos, respectivamente) não chega a ser uma decepção. Mas é uma amarga sensação de que não montaram equipes capazes de levar os clubes além dos seus velhos limites.
A incerteza também gira em torno dos coadjuvantes da Série B que encenaram este mesmo papel nos Estaduais. O caso mais emblemático é do Vila Nova. O clube até esboçou um início de ano de redenção, mas ficou só no esboço. Em São Paulo, o Americana (ex-Guaratinguetá) ensaiou ser uma surpresa, mas terminou encolhido. Em Pernambuco, o Salgueiro vinha embalado pelo sucesso na Série C de 2010, mas sequer conseguiu brigar para se consolidar como a 4ª força do estado. Já o Icasa sumiu na poeira de um fraco Campeonato Cearense.
Mudanças, mudanças e mais mudanças. É o que todos prometem. E o que dizer do Paraná e do Barueri (que mudou de nome outra vez e deixou de ser Prudente)? Foram rebaixados para a segunda divisão também nos seus estaduais.
Exceções - Lembra que lá no início do texto foi dito que 16 dos 20 clubes não conseguiram seus objetivos? Pois bem, então existem quatro que estreiam na Série B dando sequência ao trabalho que vem dando certo – ainda que em competições que não servem de parâmetro sequer para a Série C. Neste contexto estão os campeões estaduais ABC-RN e ASA-AL, o vencedor da Série A2 de Minas, o Ituiutaba e o vice-campeão da A2 de São Paulo, o tradicional Guarani.
Times que devem se preocupar em não fazer o caminho inverso na temporada e ver o “céu” dos primeiros meses terminar em “inferno” no final do ano.
Goiás, Sport, Vitória e Criciúma, por exemplo, perderam o título no domingo passado. Todos com agravantes. O time goiano perdeu o tradicional domínio em seu estado. O rubro-negro pernambucano viu o projeto do hexa se desfazer. O baiano foi derrotado em casa, de virada, para um pequeno clube do interior. E a equipe catarinense jogava pelo empate e acabou perdendo com um gol contra.
Neste cinco dias, todos iniciaram uma emergencial fase de transição, com busca apressada por reforços, reformulação no elenco (sobretudo no Sport, que dispensou oito jogadores) e, no caso do Vitória, até mudança de treinador. Processo semelhante ao que passou o Náutico, eliminado ainda na semifinal do Pernambucano, há 20 dias. O ano que parecia estar nos trilhos desandou depois da queda precoce no Estadual. Agora é mais um favorito que tem na Série B a chance de salvar 2011.
Para Portuguesa e Ponte Preta, o fim da linha nas quartas-de-final do Paulistão (em duelos com São Paulo e Santos, respectivamente) não chega a ser uma decepção. Mas é uma amarga sensação de que não montaram equipes capazes de levar os clubes além dos seus velhos limites.
A incerteza também gira em torno dos coadjuvantes da Série B que encenaram este mesmo papel nos Estaduais. O caso mais emblemático é do Vila Nova. O clube até esboçou um início de ano de redenção, mas ficou só no esboço. Em São Paulo, o Americana (ex-Guaratinguetá) ensaiou ser uma surpresa, mas terminou encolhido. Em Pernambuco, o Salgueiro vinha embalado pelo sucesso na Série C de 2010, mas sequer conseguiu brigar para se consolidar como a 4ª força do estado. Já o Icasa sumiu na poeira de um fraco Campeonato Cearense.
Mudanças, mudanças e mais mudanças. É o que todos prometem. E o que dizer do Paraná e do Barueri (que mudou de nome outra vez e deixou de ser Prudente)? Foram rebaixados para a segunda divisão também nos seus estaduais.
Exceções - Lembra que lá no início do texto foi dito que 16 dos 20 clubes não conseguiram seus objetivos? Pois bem, então existem quatro que estreiam na Série B dando sequência ao trabalho que vem dando certo – ainda que em competições que não servem de parâmetro sequer para a Série C. Neste contexto estão os campeões estaduais ABC-RN e ASA-AL, o vencedor da Série A2 de Minas, o Ituiutaba e o vice-campeão da A2 de São Paulo, o tradicional Guarani.
Times que devem se preocupar em não fazer o caminho inverso na temporada e ver o “céu” dos primeiros meses terminar em “inferno” no final do ano.