Construção da arena rubro-negra liberada

Os advogados rubro-negros conseguiram derrubar a decisão da juíza Clara Maria de Lima Callado que havia suspendido os efeitos da assembleia do Conselho Deliberativo do Sport que autorizou a modernização da Ilha do Retiro. Desse modo, a execução do projeto de construção da arena multiuso está livre de impedimentos judiciais. Pelo menos por enquanto.

A decisão em segunda instância, publicada nesta terça-feira, foi do desembargador Francisco Eduardo Sertório, que alegou a falta de legitimidade na ação movida pelo ex-diretor Fernando Caldas Bivar. Irmão mais velho dos ex-presidentes Milton e Luciano, Fernando acionou a justiça para tentar anular a votação para construção da arena. Ação movida contra o presidente do Conselho, José Moura.

A fundamentação para atender a demanda dos advogados do Sport foi baseada na falta de legitimidade de José Moura para figurar como réu na ação. “Ele (José Moura) não representa institucionalmente o Sport e não pode estar subordinado a ações do executivo. Na decisão que a primeira juíza deu, se houvesse qualquer ação ilegal do Sport, José Moura teria que pagar multa. Isso é uma ilegitimidade”, contou o advogado leonino Arnaldo Carvalho. O diretor Fernando Bivar, assim como outros sócios, prometeu entrar na justiça com uma nova ação.