Sport

Análise: A última impressão é a que ficou

postado em 04/07/2011 17:14 / atualizado em 04/07/2011 18:51

Lucas Fitipaldi /Diario de Pernambuco

De interino a técnico efetivado em três jogos. Contradizendo um velho jargão popular, pesou a favor de Mazola Júnior a última impressão deixada. Depois do frustrante empate sem gols com o Criciúma em plena Ilha do Retiro, na estreia, ele seguirá no comando do Sport por conta dos dois últimos resultados.

Na verdade, o empate do último sábado com o São Caetano, em São Paulo, nem foi lá um grande resultado. Mas as circunstâncias da partida certamente influenciaram os dirigentes. Prevaleceu a última imagem deixada. A remontagem do placar no segundo tempo. Depois de estar perdendo por 3 a 1, o empate arrancado no finalzinho teve sabor de vitória. Difícil imaginar a efetivação se o resultado houvesse sido adverso.

Na avaliação dos dirigentes, acabou pesando menos o tropeço do primeiro jogo. Prevaleceram a convincente exibição na vitória sobre o ABC, por 2 a 0, e o já citado empate com o São Caetano. Em suma, a imagem do Sport aguerrido visto nos minutos finais em São Paulo.

Some-se a isso tudo as dificuldades do mercado. Desde a saída de Hélio dos Anjos, a diretoria rubro-negra recebeu alguns “nãos”. Treinadores com mercado aberto na Série A reijeitaram o convite, casos de Adilson Batista e Mancini.

Outros sonhados pela torcida estão fora da realidade financeiro do clube neste momento. Leia-se Nelsinho Baptista, por exemplo. Em meio à carência de opções, o tempo foi passando e o ex-técnico dos juniores virou uma alternativa real. Agora, o cargo, enfim, é de Mazola. Até quando? Com a resposta, os resultados. Ou seriam as impressões? O tempo dirá.