Sport

Série B

A partir de agora, é só manter o prumo

Após enfrentar turbulências, Sport e Náutico parecem ter econtrado o caminho para o G4

postado em 11/07/2011 09:40

Rodolfo Bourbon /Diario de Pernambuco

O início da viagem rumo à Série A de rubro-negros e alvirrubros teve contornos turbulentos. A maré de maus resultados forçou mudanças. Vários tripulantes abandonaram o barco, incluindo quem iniciou a jornada como titular, a exemplo de Bruno Meneghel, Walter, Rodrigo Heffner, Carlinhos Bala, Tadeu e até o ex-comandante leonino Hélio dos Anjos. Passado o período de ressaca, o horizonte de ambos os times é animador. Os dois times estão muito próximos do G4. Daqui a duas rodadas, podem estar juntos no seleto grupo. Hora de nortear as estratégias, aprumar os lemes e não deixar a meta morrer em plena beira da praia.

Sexto colocado, o Sport possui os mesmos 17 pontos do quarto e do quinto lugar - respectivamente, Paraná e Vitória. Perde em número de vitórias - quatro, contra cinco de ambos os adversários - e em saldo de gols - quatro, igual aos baianos, mas um atrás dos paranaenses. Portanto, pode entrar no G4 na próxima rodada. A privilegiada zona do quarteto de classificados não é novidade para o Sport. Quando não esteve por lá, sempre ficou por perto. Tem 56,67% de aproveitamento.

O Náutico, em contrapartida, ainda não sentiu o gostinho da briga pela Série A. Após dez partidas, enxerga viva a possibilidade de, pela primeira vez, abrir a porta do G4. Nono colocado, o Timbu está há somente um ponto do grupo de classificados. Assim como o Sport, possui quatro vitórias. Tem 53,33% de aproveitamento e precisa melhorar o saldo de gols - hoje, de apenas um.

Vários fatores se aplicam à erguida de ambos os times. A efetivação do interino Mazola injetou ânimo ao elenco rubro-negro. A equipe tem o quinto melhor ataque da Série B, com 13 gols. A defesa, assim como a do Náutico, é quarta menos vazada, com nove gols sofridos - média de 0,9 por jogo. A favor do Timbu, estão a manutenção e a visível união entre plantel e comissão técnica. Resta calibrar o ataque, o sexto pior da competição, e evitar novos problemas do extracampo.