Médico do Sport explica decisão de antecipar retorno de Magrão aos treinos

Surpreendeu a todos a decisão do departamento médico do Sport em antecipar a volta aos treinos do goleiro Magrão, inicialmente prevista apenas para o próximo mês. Nesta quarta-feira, ele fez a primeira movimentação, após tirar a proteção na mão esquerda, na qual sofreu uma fratura, há exatos 28 dias. O objetivo é deixá-lo pronto para a partida com o Goiás, em que o atual titular, na ausência dele, Rodrigo Calaça, não poderá atuar, por força de contrato.

O departamento médico do clube negou veementemente qualquer tipo de pressão pelo retorno de Magrão, diante da necessidade da ocasião. Apesar de, na semana passada, ter estipulado um prazo de mais 15 dias para a retirada da proteção, foi explicado que Magrão apresentou uma melhora, identificado por um exame clínico - um novo raio-x não foi realizado -, o que permitiu a sua liberação para treinar com bola.

Segundo o médico Paulo Girão, houve uma evolução na consolidação da fratura no osso da mão esquerda e que uma série de fatores motivaram a liberação antecipada de Magrão para os treinos. "Tempo é tudo na consolidação de uma fratura. Isso depende muito do tamanho do osso, por exemplo. No caso de Magrão, foi um osso pequeno da mão, por isso se consolida mais rápido. Então quando a gente dá um prazo de 15 dias, pode ser para menos ou para mais", explicou.



Girão lembrou, porém, que a participação de Magrão na partida com o Goiás ainda não está confirmada e que isso vai depender da evolução dele nos treinos. "Não temos certeza ainda de que vamos poder contar com ele, mas é possível, só depende de como ele vai ser comportar nos treinos daqui para frente", disse o médico, ressaltando que o goleiro só vai a campo se estiver 100%. "Ele só joga se for sem limitação nenhuma, 100%", completou.