Sport

Série B

Aliviado, Marcelinho Paraíba comemora melhor partida do ano e diz que quer mais

postado em 23/07/2011 00:18 / atualizado em 23/07/2011 00:23

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

A posição de atacante não é a preferida de Marcelinho Paraíba, embora já tenha jogado nela várias vezes na sua extensa carreira. Quando o técnico Mazola decidiu escalá-lo na frente, junto com Bruno Mineiro, diante do Salgueiro, deu-lhe a chance de, finalmente, mostrar à torcida o futebol que ela espera. Aos 36 anos, o jogador não teve a resposabilidade de pensar o jogo do Sport ou voltar para marcar. Mais próximo ao gol, como queria, a sua missão era finalizar ou servir o seu companheiro de ataque.

E não foi o que aconteceu? O lance do pênalti que resultou no primeiro gol, saiu justamente de uma finalização de Marcelinho Paraíba, que bateu na mão do zagueiro Henrique, do Salgueiro. E os passes para os tentos de Bruno Mineiro, de onde saíram? Dos pés dele. Um em cobrança de escanteio e outro em grande jogada pela direita.

A sensação, após o jogo, era de alívio. Por ter voltado a jogar bem. Por receber, novamente, o aplauso da torcida. "A cobrança veio, pela imprensa, pela torcida, e eu respeito. Procurei estar sempre de cabeça erguida para dar a volta por cima. E não quero parar por aqui. Quero melhorar ainda mais, para continuar ajudando o Sport", disse Marcelinho Paraíba.

A avaliação da partida não poderia ter sido diferente. "Foi a minha melhor apresentação esse ano. Que seja a primeira de várias", afirmou Paraíba, que garantiu ter deixado as críticas no passado. "Já passou. As críticas serviram para me motivar ainda mais. E se vieram, foi porque não estava jogando bem. Tenho que ser realista. Mas fase ruim, todo jogador passa", completou.

O desabafo veio após o gol marcado. Num pique digno de um garoto, saiu da área em que marcou o tento para a oposta. Tirou a camisa, jogou no chão e seguiu sem ela. Levou cartão amarelo, como manda a regra, mas se justificou, garantindo ter sido por um bom motivo. "Foi um desabafo mesmo. Sabia que poderia levar o cartão, mas estava com a camisa da torcida e era por uma campanha para doação de sangue. Me sujeitei a isso", contou.